Adidas registra queda de 96% no lucro líquido do 1T20

A Adidas registrou um lucro líquido de 26 milhões de euros (R$ 129,76 milhões)  no primeiro trimestre de 2020. Esse valor é correspondente a uma queda de 96% em comparação com o mesmo período em 2019, quando havia registrado lucro de 633 milhões de euros (R$ 3,5 bilhões).

Segundo a Adidas, a queda significativa foi em razão da baixa de 800 milhões de euros em vendas na China. Em comparação com o mesmo período no ano passado o valor é equivalente a uma queda de 58%. Apesar de parte das operações terem sido retomadas no país asiático a disseminação do coronavírus no mundo afetou globalmente as vendas.

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O faturamento caiu 19%, totalizando 4,75 bilhões de euros. As vendas caíram 20%. Por sua vez, o comércio eletrônico teve  avanço de 35% no primeiro trimestre, o crescimento apresentado não foi o suficiente para conter todas as perdas.

“Nosso foco em acelerar nosso próprios canais de varejo e comércio eletrônico nos servirão ainda melhor no futuro. Estamos bem posicionados como uma empresa global com marcas fortes”, disse o presidente da Adidas Kasper Rorsted.

A queda nas vendas na América do Norte representaram apenas 1% no acumulado do trimestre. Por sua vez, na Europa a baixa foi de 8% e nos países emergentes, também, 8%.

Adidas indigna governo da Alemanha ao parar de pagar aluguel

Em meio à pandemia de coronavírus e à crise econômica provocada pela disseminação da doença, a Adidas anunciou em março que iria parar de pagar aluguéis de suas lojas na Alemanha. A medida gerou indignação por parte de autoridades do governo do país europeu.

Veja Também: Coronavírus: Adidas prevê impacto de US$ 1,1 bi nas vendas na China

O ministro das Finanças da Alemanha, Olaf Scholz, pediu calma às empresas para que elas não prejudiquem os proprietários com medidas imediatistas. “É irritante quando grandes empresas simplesmente anunciam uma interrupção no pagamento do aluguel”, afirmou Scholz ao jornal “Bild”.

Para o ministro, é preciso que a Adidas e as empresas de locação entrem em um acordo para que não haja problemas. “Agora é a hora de trabalharmos juntos”, acrescentou Scholz.

Poliana Santos

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