Ações do Nubank superam preço de IPO após mais de 2 anos de listagem

As ações do Nubank fecharam a sessão desta quarta-feira (10) em alta de 1,68% na Bolsa de Valores de Nova York, cotadas a US$ 9,08. Com isso, os papéis conseguiram ficar acima do preço do seu IPO, depois de mais de 2 anos de sua listagem na Bolsa norte-americana.

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Ao estrear na Bolsa de Valores de Nova York em 8 de dezembro de 2021, as ações do Nubank chegaram precificadas a US$ 9. Após alguns dias dessa listagem, a cotação alcançou a máxima de US$ 11,85, o que fez com que o Nubank se tornasse o banco com maior valor de mercado da América Latina, ultrapassando o Itaú (ITUB4).

Porém, as ações do Nubank entraram em tendência de queda, ficando abaixo do preço de sua oferta pública inicial e, até então, sem alcançar mais esse valor de US$ 9.

No dia 16 de junho de 2022, os papéis negociados na NYSE atingiram sua mínima histórica, cotados a US$ 3,31. Desde então, a valorização acumulada das ações do banco digital é de 174%.

Com o fechamento do pregão desta quarta-feira (9), as ações da fintech finalmente superam o preço do IPO do Nubank, depois de passados 2 anos e 1 mês de sua listagem na Bolsa de NY.

Ações do Nubank: o que o CEO da empresa pensa sobre essas oscilações?

No mês passado, quando o IPO do Nubank tinha cerca de dois anos, o CEO da empresa, David Vélez, disse ao Valor Econômico que não se preocupa muito com a oscilação “natural” dos papéis, mas sim “com a visão de longo prazo”.

Ele apontou ao Valor que as cotações dos papéis de companhias do setor de tecnologia foram afetadas fortemente por várias questões nos últimos 2 anos, sendo um deles o contexto macroeconômico mundial.

“De qualquer maneira, isso não tem qualquer relação com o desempenho da empresa, como fica claro pelos nossos resultados que, nesses oito últimos trimestres, seguem batendo as expectativas dos analistas”, disse Vélez na época.

Com a nova cotação dos papéis do Nubank nesta quarta (10), o valor de mercado total alcança a marca de US$ 41,85 bilhões, segundo o portal Valor Econômico, superando bancos como Banco do Brasil (BBAS3), US$ 31,72 bilhões, Bradesco (BBDC4), US$ 33,53 bilhões, e Santander Brasil (SANB11), US$ 23,75 bilhões), mas “perdendo” para o Itaú (ITUB4), cujo valor de mercado é de US$ 61,26 bilhões.

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João Vitor Jacintho

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