A Seguir: Proposta De Reforma Da Previdência, Resultados Trimestrais E Fim Do Prazo Para Resolução Da Guerra Comercial

O que deve movimentar a semana no Brasil

Reforma da previdência vai para aprovação

No Brasil a reforma da previdência deve continuar sendo um dos principais destaques.

Veja mais: Confira os principais pontos da reforma da previdência

Com a entrega da proposta feita na última semana, agora os trabalhos para aprovação na câmara e no senado começam oficialmente.

A expectativa é de que o governo tenha apoio das principais lideranças em ambas as casas para conseguir aprovar a reforma, porém, isso não significa que o processo será fácil ou rápido.

É esperado que a proposta atual ainda sofra mudanças, sendo que os pontos de maior tensão devem ser justamente aqueles que impactam o alto funcionalismo público, apontado por vários especialistas como o principal ponto de problema da previdência pública no Brasil.


Dados sobre criação de vagas de trabalho e desemprego

Amanhã (segunda) devemos ter nessa a liberação de dados sobre criação de vagas de emprego (CAGED).

A expectativa atual é de um crescimento no número de vagas próximo de 80.000 postos de trabalho.

Veja mais: IBGE – Desemprego cai em 2018

Enquanto isso, na quarta-feira os dados são sobre a taxa de desemprego, onde a expectativa é de um leve aumento indo dos atuais 11,6% para 11,9%.

Importante ressaltar que os indicadores são complementares e ajudam a dar uma visão geral sobre o aquecimento da economia e uso da capacidade produtiva do país.


Temporada de resultados

Saindo um pouco do cenário político e econômico e voltando para a Bolsa de Valores, também teremos nessa semana a liberação dos resultados do 4T2018 de diversas empresas listadas.

Veja mais: Confira os destaques da última semana na temporada de resultados

Dentre as companhias que devem liberar resultados essa semana, destacamos a AES TIETE,  a Guararapes (Dona da Riachuelo), Raia Drogasil, Odontoprev, Smiles, Coelce e a Petrobras.

Como sempre, os principais destaques serão comentados para os nossos assinantes por meio dos relatórios semanais e do Suno Call diário.

Enquanto que alguns outros serão selecionados para liberação gratuita por meio do Radar do Mercado enviado diariamente.


O que deve movimentar o mundo essa semana

Fim do Prazo para resolução da Guerra Comercial entre CHINA e EUA

Em nossa visão global, um dos maiores destaques é a aproximação do prazo para o fim das negociações a respeito da guerra comercial entre CHINA e EUA.

O Presidente Donald Trump havia definido que caso até o dia 1º de março um acordo não fosse encontrado, os EUA iriam impor novas tarifas à produtos Chineses, podendo afetar até 250 bilhões de dólares em importações.

Apesar do avanço nas negociações é altamente improvável que um acordo definitivo seja realizado antes do fim do prazo.

Porém, vale lembrar que Trump já expressou que em vista dos avanços recentes estaria disposto a estender o prazo das negociações e postergar a aplicação das novas tarifas.

Veja mais: Negociação complicada pode adiar prazo do acordo comercial


Jerome Powell (FED) fala nos EUA

Outro acontecimento relevante nessa semana é o testemunho do presidente do FED, Jerome Powell, perante o Senado e a Câmara dos EUA.

O testemunho que acontece duas vezes ao ano é uma comunicação formal feita pelo presidente do FED sobre as decisões tomadas a respeito da política monetária dos EUA, bem como uma oportunidade de dar mais visibilidade sobre os rumos futuros.

A expectativa é que durante a fala Powell novamente confirme a suspensão da política de alta dos juros recente.

Veja mais: Federal Reserve avalia baixo risco e benefícios em trégua de juros, diz ata 



Dados sobre o PIB Americano

Ainda nos EUA, os destaques finais ficam para dados sobre o PIB no 4º Trimestre de 2018.

Nessa quarta-feira teremos a leitura preliminar do indicador que deveria ter sido realizada em 30/01, mas foi atrasada devido ao shutdown do governo americano no começo do ano.

A expectativa é de um crescimento de 2,4% na comparação anual, uma redução perante aos 3,4% na medição anterior.

João Vitor Chaves Silva

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