CPTS11 eleva proventos e revisa guidance para 12 meses

O fundo imobiliário CPTS11 anunciou o pagamento de R$ 0,09 por cota em proventos mensais, valor superior aos R$ 0,085 distribuídos no mês anterior. A remuneração mantém isenção de IR, conforme regras aplicáveis à maior parte dos FIIs, e reflete o desempenho de setembro ainda não divulgado integralmente ao mercado.

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O cronograma define pagamento em 17 de outubro, com direito assegurado aos investidores posicionados até o encerramento das negociações desta sexta-feira, 10 de outubro. Considerando o preço de fechamento de setembro, em R$ 7,64, o valor corresponde a um dividend yield mensal de 1,18%, reforçando a atratividade do veículo em um ambiente de juros elevados.

A gestora destacou fatores que sustentam a revisão do guidance de dividendos do CPTS11, com perspectiva mais robusta para os próximos meses. Entre os destaques, o CPLG11, investida relevante do portfólio, concluiu uma transação e firmou um memorandum of understanding (MOU) em outra, encerrando um ciclo de alocações com TIR anual de 19,55%.

Esse desempenho supera amplamente o IFIX e o IMA-B, mesmo em cenário restritivo, e deve resultar em lucro líquido de R$ 72,7 milhões, equivalente a R$ 1,67 por cota, passível de distribuição ao longo de 24 meses. Como o CPTS11 detém cerca de 32% do CPLG11, o impacto projetado é de aproximadamente R$ 24 milhões em seu resultado no período.

CPTS11: mais sobre os fundamentos do FII

Entre os efeitos imediatos para o fundo imobiliário CPTS11, a gestora cita o aumento dos dividendos recebidos (de R$ 0,04 para R$ 0,13 por cota), potencial desalavancagem — com o CPLG11 preservando perto de 80% do patrimônio líquido em caixa — e maior liquidez. Esses vetores fortalecem a geração de caixa e a previsibilidade de distribuição.

Diante desse quadro, o guidance de rendimentos do CPTS11 foi revisado para cima pela segunda vez em seis meses, agora entre R$ 0,08 e R$ 0,10 por cota para os próximos 12 meses. Segundo a administração do CPTS11, a melhora decorre de maiores rendimentos em parte relevante da carteira, redução gradual da alavancagem, provável queda do CDI e ganhos de capital em posições estratégicas.

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Redação Suno Notícias

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