Gol (GOLL4) reverte prejuízo anual no 2T23 e lucra R$ 556 milhões

Gol (GOLL4) lucrou R$ 556,3 milhões no acumulado do segundo trimestre de 2023 (2T23), conforme balanço divulgado na manhã desta quinta-feira (27).

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Com isso, a Gol reverteu o prejuízo de R$ 2,8 bilhões registrados no mesmo período do ano anterior.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) recorrente da Gol foi de R$ 947,3 milhões no 2T23, ante R$ 439,0 milhões registrados no mesmo período de 2022.

receita operacional líquida da Gol no 2T23 foi de R$ 4,145 bilhões, sendo 27,9% superior a igual etapa do ano anterior, considerada a maior da história para o período.

A Gol encerrou o trimestre em questão com liquidez total (considerando caixa e equivalentes de caixaaplicações financeiras, depósitos e contas a receber) de R$ 4,1 bilhões, cifra que representa 8,4% de queda em relação ao trimestre imediatamente anterior.

Além disso, a Gol encerrou o período com uma alavancagem líquida de 6,7x (5,0 vezes em IFRS16 e 3,5 vezes excluindo o SSN, ou Senior Secured Notes, devido em 2028), 1,1x inferior ao 1T23 e 2,8 vezes menor em comparação ao 4T22.

Segundo a Gol, este segundo trimestre, o mais fraco sazonalmente do ano, confirmou a melhoria contínua da eficiência operacional e da produtividade, bem como posicionou a companhia para obter resultados ainda melhores com o crescimento das viagens aéreas.

“Mantivemos nossa abordagem disciplinada de custos para impulsionar ainda mais a produtividade e alcançamos uma receita unitária (PRASK) de R$ 36,18 centavos, um aumento de 8,9% em relação ao ano anterior, focando em nossas estratégias de gerenciamento de receita. Continuamos priorizando a confiabilidade, a rentabilidade e o fortalecimento do nosso balanço”, destacou o diretor-presidente, Celso Ferrer, em comunicado de resultados.

Projeções financeiras para 2023

A Gol atualizou suas projeções financeiras para o ano de 2023 de forma a refletir os resultados atingidos no primeiro semestre do ano, além de revisar sua projeção para o segundo semestre do ano, incluindo os novos patamares de preço de querosene de aviação observados e ajustes de capacidade.

Para 2023, a companhia prevê que a oferta de voos avance de 10% a 15%, ante estimativa anterior de crescimento de 15% a 20%. Por outro lado, projeta que as decolagens fiquem no limite entre 15% a 20%, ante estimativa anterior de 20% a 25%.

Já a frota operacional média da companhia segue mantida entre 114 a 118 aeronaves este ano, assim como a taxa de ocupação média dos aviões, de cerca de 81%.

A empresa ainda revisou a previsão da receita líquida total para este ano, de R$ 19,5 bilhões para R$ 19,3 bilhões, e a margem Ebitda de 25% ante estimativa anterior de 24%.

A Gol manteve também a expectativa de alavancagem, medida pela dívida líquida em relação ao Ebitda, em torno de 6x.

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Giovanni Porfírio Jacomino

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