7 de Setembro e IPCA: veja os 5 principais eventos da semana

A semana que tem início neste domingo (5) será encurtada e terá liquidez reduzida devido aos feriados do Dia do Trabalho, nos Estados Unidos, e de 7 de Setembro, que promete esquentar os ânimos no cenário doméstico.

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Além do 7 de Setembro e do Dia do Trabalho, dados de inflação dos dois países estão entre os principais eventos da semana. Os investidores ainda estarão de olho na decisão sobre a taxa de juros da zona do euro.

Confira abaixo os principais eventos que acontecerão entre esta segunda-feira (6) e sexta-feira (10).

Terça-feira: 7 de Setembro

Os comprados em Brasil terão a segunda-feira para se prepararem, porque no dia seguinte os mercados domésticos fecham em razão do feriado nacional de independência: o 7 de Setembro.

O evento é um dos mais esperados pelo mercado, dada a possibilidade de elevar ainda mais os ruídos políticos no País. O presidente da República, Jair Bolsonaro, tem uma reprovação de mais de um quarto da população brasileira. Pesquisa XP/Ipespe apontou que o grupo dos que consideram a administração ruim ou péssima cresceu 3 pontos percentuais, indo de 42% a 45%.

O mandatário confirmou presença em manifestação na Avenida Paulista, local negado à oposição pelo Governo do Estado de São Paulo. Outros lugares do País também devem contar com eventos pró governo. Apoiadores propagandeiam que esse será um momento de virada de chave.

Quinta-feira: taxa de juros da zona do euro

Digerida parte da tensão envolvendo o 7 de Setembro, os investidores terão um dia agitado na quinta-feira (9), quando o Banco Central Europeu (BCE) decidirá o futuro da política monetária da zona do euro.

Na Europa, a preocupação com a inflação é mais reduzida em relação aos Estados Unidos e ao Brasil. Mesmo assim, a expectativa é de que a autoridade monetária comece a reduzir os estímulos ainda neste ano.

Quinta-feira: IPCA

Em seguida, no mesmo dia, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará o resultado do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de agosto.

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No mês anterior, o indicador acelerou e alcançou 0,96%, ante 0,53% em junho. Trata-se do maior resultado para o mês desde 2002, quando o indicador subiu 1,19%.

A inflação oficial do País acumula alta de 4,76% no ano e de 8,99% nos últimos 12 meses. A última vez que a taxa acumulou uma alta tão substancial foi em maio de 2016, quando somou 9,32%.

Sexta-feira: Vendas no varejo

Na sexta-feira (10), o mesmo IBGE apresentará ao mercado o dado de vendas no varejo de julho. Em junho, o indicador recuou 1,7%, após registrar alta por dois meses seguidos.

Foi a maior retração do ano e a segunda maior queda para um mês de junho em toda a série histórica, iniciada no ano 2000. Na passagem de maio para junho, a maior queda ocorreu em 2002, quando as vendas caíram 2%.

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Sexta-feira: Inflação nos EUA

Por fim, os investidores terão o dado do Índice de Preços do Produtos (IPP) dos Estados Unidos. Em julho, o indicador continuou a tendência de alta e avançou 1%, pouco acima da expectativa de Wall Street.

O índice de inflação nos Estados Unidos pode, assim como o 7 de Setembro e o IPCA, mexer com os mercados e está entre os principais eventos da semana.

(Com Agência Brasil)

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Arthur Guimarães

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