Confira os 5 FII que mais desvalorizaram em novembro

Apesar de novembro ter sido um bom mês para os investimentos em renda variável, houve ativos que, mesmo assim, amargaram quedas. Este foi o caso de alguns fundos imobiliários (FIIs).

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Confira os cinco FII que mais se desvalorizaram entre o dia 3 de novembro e o dia 30.

  • Fundo Imobiliário CSHG GR Louveira (GRLV11): queda de 97,8%%
  • Fundo Imobiliário Parque Anhanguera (PQAG11): queda de 89,3%,
  • Fundo de Investimento Imobiliário MAC (DMAC11): queda de 45,2%
  • Fundo Mercantil do Brasil (MBRF11): queda de 19,2%
  • XP Hotéis (XPHT11): queda de 18%

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As principais quedas do mês não estão ligadas, necessariamente, a uma falta de rentabilidade. Algumas delas foram ocasionadas pelas vendas de ativos, outras, por desdobramentos.

Mas a queda dos lucros e problemas com alguns setores do mercado imobiliário também foram motivos para baixas.

A SUNO Notícias buscou informações para entender o que provocou as variações de preço destes FIIs. Vale destacar que esta não é uma recomendação de investimentos.

Fundo Imobiliário CSHG GR Louveira

O Fundo Imobiliário CSHG GR Louveira (GRLV11) teve a maior queda entre os fundos imobiliários de novembro, amargando uma baixa de 97,8%.

Este fundo possuía um condomínio de galpões logísticos em Louveira, cidade no interior de São Paulo próxima à Jundiaí.

Mas, no último mês, após uma valorização de 75% em cinco anos, vendeu sua participação ao CSHG Logística (HGLH11), administrado pelo Credit Suisse, em uma transação de R$ 156,14 milhões.

Com a venda, o fundo deixou de ser negociado na B3.

Fundo Imobiliário Parque Anhanguera

O Fundo Imobiliário Parque Anhanguera (PQAG11) foi também uma das principais quedas da B3, caindo 89,3%. A baixa, porém, não se deu por um colapso ou venda de ativos.

O que aconteceu foi que, no início do mês de novembro, este FII passou por um desdobramento das cotas no valor de 1 para 10, o que fez o valor da unidade cair.

Fundo de Investimento Imobiliário MAC

O Fundo de Investimento Imobiliário MAC (DMAC11) é um fundo de tijolo que investe em desenvolvimento do segmento residencial.

Após investir no Lago da Pedra Empreendimentos, vendida pela Direcional (DIRR3), o DMAC11 está amortizando a operação, e registra queda de 45,2% de novembro.

Fundo Mercantil do Brasil

O Fundo Mercantil do Brasil (MBRF11) é um dos FIIs de tijolos de escritórios que tem como objetivo a locação desses imóveis para gerar renda regular de aluguel.

No começo do mês, o fundo imobiliário assinou o terceiro aditamento de contrato de locação relativo a um prédio em Belo Horizonte, capital de Minas Gerais.

Houve um desconto extraordinário por 12 meses para manter os ocupantes no local, a valer a partir de outubro de 2020.

Em novembro, ele registrou uma baixa de 19,2% no seu valor de mercado.

XP Hotéis

O XP Hotéis (XPHT11) é um fundo imobiliário do tipo tijolo voltado ao segmento hoteleiro que acumulou queda de 18% no mês de novembro.

O segmento hoteleiro é um dos que mais sofrem com a pandemia do coronavírus.

A XP Vista Asset Management, gestora do XP Hoteis, cortou, recentemente, a distribuição de rendimentos aos cotistas do fundo imobiliário de outubro por conta da lenta recuperação do setor e com o fim de preservar o caixa.

A SUNO Notícias alerta que esta nota sobre fundos imobiliários (FIIs) não configura, de forma alguma, uma recomendação de investimento.

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Vitor Azevedo

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