Aprender como investir em ações é uma etapa essencial para quem busca alcançar a independência financeira no longo prazo. Apesar do atual cenário brasileiro de juros reais elevados, impulsionado por incertezas fiscais e inflação resistente, a renda variável continua sendo uma alternativa fundamental para potencializar o crescimento do patrimônio, especialmente frente à volatilidade do poder de compra no tempo.
Investir em ações não é “apostar” na bolsa — trata-se de assumir participação em negócios com capacidade de geração de valor. Por essa razão, ações integram as carteiras dos principais investidores globais, como Warren Buffett, e também de brasileiros que adotam os princípios do Value Investing.
Este guia tem como propósito apresentar, de forma clara, técnica e atualizada, como começar a investir em ações, abordando conceitos essenciais, estratégias, riscos, aspectos tributários e oportunidades de diversificação internacional — como o investimento em ações de empresas americanas.
As ações são frações do capital social de uma empresa. Ao emitir ações e vendê-las no mercado, a companhia está levantando recursos para financiar sua expansão, reduzir dívidas ou investir em novos projetos. Em troca, ela oferece aos investidores uma participação societária — o que pode incluir direito a voto, dividendos e valorização patrimonial.
Do ponto de vista do investidor, adquirir uma ação é se tornar sócio. Isso significa participar dos resultados (positivos ou negativos) da empresa, com base em sua performance operacional e nas condições de mercado.
Há dois tipos principais de ações:
- Ações Ordinárias (ON): garantem direito a voto nas assembleias e são identificadas pelo final 3 no ticker (ex: PETR3, ITUB3).
- Ações Preferenciais (PN): têm prioridade no recebimento de dividendos, mas geralmente não dão direito a voto. São identificadas pelo final 4 (ex: PETR4, ITUB4).
Algumas empresas oferecem units, que combinam diferentes tipos de ações em um só ativo (ex: SANB11).
No Brasil, as ações são negociadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), única bolsa de valores em operação atualmente. A negociação ocorre eletronicamente, por meio de plataformas chamadas home brokers, acessadas via corretoras.
Existem dois tipos principais de mercado:
- Primário: quando a empresa lança ações pela primeira vez, por meio de um IPO (Oferta Pública Inicial).
- Secundário: onde investidores compram e vendem ações entre si. É onde ocorrem 100% das negociações do dia a dia na bolsa.
Os preços das ações são determinados por oferta e demanda. Se muitos investidores desejam comprar uma ação, o preço tende a subir. Se há mais vendedores do que compradores, o preço tende a cair.
Além disso, o investidor precisa entender os conceitos de book de ofertas, preço de fechamento, ajuste de proventos e liquidez, para realizar operações conscientes e eficientes.

Qualquer pessoa com mais de 18 anos e CPF regularizado pode investir em ações. Não é necessário ser especialista ou milionário para começar. Atualmente, plataformas de corretoras oferecem acesso gratuito ao mercado com valores a partir de R$ 100 — e até mesmo menos, se o investidor optar por programas de compra fracionada.
Para quem está iniciando, o ideal é investir tempo em educação financeira antes de alocar valores significativos em renda variável. Muitos erros de principiantes ocorrem por falta de entendimento básico sobre:
- O funcionamento da bolsa;
- O papel dos fundamentos na escolha de ações;
- A diferença entre investir e especular.
Por isso, compreender como investir em ações para iniciante é mais do que seguir recomendações: é desenvolver um raciocínio analítico e disciplinado.
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O acesso ao mercado de ações no Brasil se dá por meio de uma corretora de valores. Essa instituição funciona como intermediária entre o investidor e a B3.
As corretoras oferecem:
- Conta de investimento;
- Plataforma de negociação (home broker ou app);
- Relatórios e recomendações (em alguns casos);
- Atendimento e suporte técnico;
- Apuração automática para IR (em algumas plataformas).
É essencial escolher uma corretora sólida, autorizada pela CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e com boas ferramentas de controle de risco e suporte. Entre as corretoras mais conhecidas estão: XP, BTG Pactual, Clear, Inter, Rico, NuInvest, entre outras.
O home broker permite ao investidor enviar ordens de compra e venda em tempo real. Nele, é possível:
- Acompanhar cotações ao vivo;
- Ver o book de ofertas;
- Emitir ordens limitadas, a mercado ou stop;
- Monitorar a carteira.
A maioria das corretoras oferece home brokers com isenção de taxa de corretagem para ações do mercado à vista.
OAo aprender como investir em ações, é fundamental conhecer as principais estratégias adotadas por investidores bem-sucedidos. Embora não exista uma fórmula única, algumas abordagens se destacam por sua solidez e alinhamento com o longo prazo: investimento em ações naturalmente possui riscos, sendo os principais:
1. Buy and Hold
A filosofia Buy and Hold consiste em comprar ações de empresas bem avaliadas e mantê-las na carteira por longos períodos, independentemente das oscilações de curto prazo. Essa estratégia parte do pressuposto de que negócios sólidos tendem a se valorizar com o tempo e distribuir dividendos crescentes.
Ela exige:
- Paciência;
- Disciplina;
- Análise criteriosa dos fundamentos da empresa.
Grandes nomes como Warren Buffett e Luiz Barsi são adeptos dessa abordagem, que prioriza ativos com previsibilidade de receitas, boa governança corporativa e vantagens competitivas duráveis.
2. Value Investing
O Value Investing é uma extensão do Buy and Hold, mas com foco na compra de ações que estejam subvalorizadas em relação ao seu valor intrínseco. A ideia central é buscar barganhas no mercado, investindo em ativos descontados que possuam bons fundamentos.
O investidor de valor usa indicadores como:
- Preço/Lucro (P/L);
- Preço/Valor Patrimonial (P/VP);
- Margem líquida e ROE;
- Geração de caixa (EBITDA e FCF).
Essa filosofia exige avaliação minuciosa dos relatórios financeiros e das perspectivas setoriais. É ideal para quem deseja aplicar o conceito de segurança da margem.
3. Dividend Investing
Essa abordagem prioriza empresas que distribuem bons dividendos, com regularidade e sustentabilidade. Bancos, seguradoras, elétricas e empresas de saneamento são alguns dos setores mais procurados.
Indicadores úteis para essa estratégia:
- Dividend Yield (DY);
- Payout Ratio;
- Histórico de pagamentos;
- Lucro recorrente.
É uma opção especialmente interessante para investidores que buscam renda passiva crescente ao longo do tempo.
4. Análise técnica e swing trade
Embora o foco deste guia seja o investimento de longo prazo, é importante citar estratégias de curto e médio prazo, como o swing trade (operações que duram de dias a semanas) e o day trade (compra e venda no mesmo dia).
Essas abordagens se baseiam na análise gráfica (ou técnica), que busca identificar padrões nos preços das ações para prever movimentos futuros. É uma prática mais arriscada e especulativa, indicada apenas para perfis muito arrojados e com domínio técnico avançado.
Para quem deseja saber como investir em ações da B3 com base sólida, a análise fundamentalista é a ferramenta essencial. Ela permite avaliar a saúde financeira da empresa, seu potencial de crescimento e sua capacidade de gerar valor ao acionista.
Principais frentes de análise:
- Demonstrativos financeiros:
- DRE (Demonstração de Resultado do Exercício);
- Balanço Patrimonial;
- Demonstração de Fluxo de Caixa.
- Indicadores-chave:
- ROE (Retorno sobre o Patrimônio);
- Margem líquida;
- Dívida líquida/EBITDA;
- Crescimento de receita e lucro.
- Avaliação qualitativa:
- Setor de atuação;
- Modelo de negócios;
- Qualidade da gestão;
- Governança corporativa.
Ferramentas como o Status Invest, o Fundamentus e os relatórios da própria Suno Research são úteis para levantar esses dados e compará-los entre empresas.
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Apesar de o valor justo de uma ação ser calculado com base nos fundamentos, seu preço de mercado pode variar fortemente por fatores exógenos.
Entre os principais fatores de influência:
- Lucros trimestrais e guidance futuro;
- Juros e inflação (Selic, IPCA);
- Noticiário político e macroeconômico;
- Taxa de câmbio (afeta empresas exportadoras e importadoras);
- Liquidez e apetite por risco dos investidores institucionais;
- Fluxo de capital estrangeiro na B3.
O investidor que compreende essa dinâmica não se desespera com oscilações temporárias. Pelo contrário, aproveita quedas irracionais de preço como oportunidade para comprar bons ativos com desconto.
Ao aprender como investir em ações para iniciante, um dos pilares é a diversificação. Isso significa não concentrar o patrimônio em um número restrito de ativos ou setores, reduzindo o risco específico.
Características de uma carteira bem montada:
- Empresas de setores variados (financeiro, consumo, energia, saúde etc.);
- Combinação entre ações de crescimento e ações pagadoras de dividendos;
- Equilíbrio entre liquidez e valorização potencial;
- Proporção adequada em relação ao total da carteira (ações x renda fixa).
Diversificar não é pulverizar. O investidor deve conhecer bem os ativos que escolheu e rebalancear periodicamente, ajustando a carteira conforme seu perfil e os objetivos.
Se você está dando os primeiros passos e quer entender como começar a investir em ações, é importante seguir um caminho lógico, estruturado e alinhado ao seu perfil de investidor. O objetivo deve ser sempre proteger seu capital e potencializar ganhos no longo prazo.
Veja a seguir um roteiro prático atualizado para 2025:
1. Estude o básico sobre renda variável
Antes de abrir conta em uma corretora, dedique-se a aprender conceitos fundamentais como:
- O que são ações, dividendos, proventos, splits, bonificações;
- Diferença entre ações ON, PN e units;
- Como funcionam os pregões e a formação de preços;
- O papel da B3, da CVM e das corretoras.
Dominar esses pontos reduz a chance de erros comuns como comprar ações baseando-se apenas em “dicas”.
2. Escolha uma corretora confiável
Opte por instituições:
- Regulamentadas pela CVM e pelo Banco Central;
- Com reputação sólida;
- Que ofereçam boas ferramentas de análise e educação;
- Com taxa zero ou reduzida para corretagem de ações.
Em 2025, a maior parte das corretoras populares (Clear, Inter, NuInvest, Rico, XP, BTG) oferecem corretagem gratuita no mercado à vista. Avalie também a qualidade do atendimento, do app e do home broker.
3. Abra sua conta e transfira recursos
A abertura de conta é feita online, geralmente com aprovação em até 24 horas. Após isso, basta transferir recursos via TED ou Pix para começar a operar.
Importante: mantenha controle de todos os aportes para facilitar sua gestão e a declaração no imposto de renda.
4. Defina seus objetivos e horizonte de investimento
Antes de escolher ações, pense:
- Por que você está investindo?
- Para qual prazo? (aposentadoria compra de imóvel, geração de renda passiva…)
- Qual é sua tolerância a perdas no curto prazo?
Essas respostas ajudarão a montar uma carteira mais adequada ao seu perfil e aos seus planos futuros.
5. Escolha os ativos com base em fundamentos
Evite comprar ações com base em ruído de curto prazo. Utilize ferramentas como:
- Análise fundamentalista para avaliar empresas sólidas;
- Indicadores técnicos, se desejar fazer trade de curto prazo (opcional);
- Relatórios de casa de análise para embasar decisões.
Sites como o Status Invest, o Fundamentus e o próprio Suno Analítica são aliados importantes nesse processo.
6. Realize a compra pelo home broker
Com tudo definido, basta acessar o home broker e inserir a ordem de compra:
- Informe o código do ativo (ticker);
- Escolha a quantidade desejada;
- Selecione o tipo de ordem (a mercado ou limitada);
- Confirme a operação.
As ações ficarão custodiadas na B3, em nome do seu CPF, com registro automático.
Investir em ações envolve custos diretos e indiretos. Veja os principais:
1. Corretagem
Em 2025, a maior parte das corretoras zerou a corretagem para operações no mercado à vista, o que é uma boa notícia para investidores de longo prazo.
No entanto, operações como day trade, aluguel de ações ou operações com derivativos ainda podem ter tarifas específicas.
2. Taxas da B3
São custos cobrados pela bolsa, que incidem sobre o valor financeiro da operação (compra ou venda):
- Emolumentos: cerca de 0,03%;
- Taxa de liquidação: aproximadamente 0,0275%.
Essas taxas são automáticas e aparecem discriminadas no extrato da corretora.
3. Custódia
Atualmente, a maioria das corretoras eliminou a taxa de custódia para ações e BDRs, o que democratiza ainda mais o acesso ao mercado.
4. TED ou Pix para transferências
Algumas instituições ainda cobram taxas para transferências bancárias, especialmente via TED. Prefira plataformas que ofereçam Pix gratuito para evitar esses custos.
A tributação sobre ganhos com ações segue basicamente os mesmos parâmetros vigentes desde 2021, mas com reforço na fiscalização eletrônica pela Receita Federal:
Regras de isenção
- Vendas mensais de até R$ 20 mil em ações no mercado à vista são isentas de imposto, desde que haja lucro.
- O limite se refere ao valor de venda total, e não ao lucro obtido.
Regras para operações acima do limite
- Lucro em vendas acima de R$ 20 mil/mês: alíquota de 15% (swing trade);
- Day trade: alíquota de 20% sobre qualquer lucro, independentemente do valor negociado.
Dedo-duro e DARF
- Há retenção na fonte: 0,005% no swing trade e 1% no day trade (valor que deve ser abatido do imposto devido).
- O investidor precisa emitir e pagar o DARF até o último dia útil do mês seguinte à apuração dos lucros.
Compensação de prejuízos
É permitido compensar prejuízos em meses anteriores, desde que sejam do mesmo tipo de operação (day trade com day trade; swing trade com swing trade).
Para quem busca diversificação internacional, aprender como investir em ações de empresas americanas tornou-se uma estratégia cada vez mais comum entre investidores brasileiros. Com o avanço da tecnologia, o acesso a ativos globais está mais simples e barato.
Existem duas formas principais de acessar o mercado de ações dos EUA:
1. Investir por meio de BDRs na B3
Os Brazilian Depositary Receipts (BDRs) são certificados que representam ações de empresas estrangeiras, negociados diretamente na B3. Eles permitem investir em ações como Apple, Microsoft, Google e Amazon, sem precisar abrir conta fora do Brasil.
Vantagens dos BDRs:
- Negociação em reais;
- Custódia local (B3);
- Sem necessidade de envio de recursos ao exterior;
- Tributação simplificada (mesma regra das ações brasileiras).
Desvantagens:
- Liquidez inferior a ações brasileiras;
- Spread cambial implícito no preço;
- Menor variedade em comparação com o mercado americano completo.
Os BDRs não patrocinados nível I são os mais comuns e seguem as normas da CVM e da B3, com negociação regular no pregão eletrônico.
2. Investir por meio de corretoras internacionais
Outra modalidade é abrir conta em uma corretora nos Estados Unidos, como Charles Schwab, Interactive Brokers, Avenue ou Nomad. Isso permite acesso direto a:
- Ações na NYSE e Nasdaq;
- ETFs, como SPY, QQQ e VOO;
- REITs, similares aos FIIs brasileiros;
- Opções, ADRs e outros derivativos.
Vantagens
- Acesso irrestrito e diversificado ao mercado dos EUA;
- Baixas taxas de corretagem e spreads competitivos;
- Exposição ao dólar e diversificação geográfica;
- Possibilidade de operar em setores e ETFs não disponíveis na B3.
Desvantagens
- Remessa internacional de recursos, exigindo atenção ao IOF e ao câmbio;
- Entraves operacionais, como horário de pregão incompatível com o Brasil;
- Exposição cambial adicional;
- Tributação no exterior (dividendos com retenção nos EUA e declaração necessária no Brasil).
Tributação de investimentos no exterior
Graças às alterações trazidas pela Lei 14.754/2023 e ajustes da Receita Federal, a declaração de investimentos no exterior foi centralizada na Declaração Anual de Ajuste. Isso significa:
- Não existe mais necessidade de Carnê-Leão nem GCAP para recolhimentos mensais;
- Os rendimentos (dividendos, ganhos e perdas, juros) são informados diretamente na ficha “Bens e Direitos”, com apuração consolidada anual a uma alíquota fixa de 15%;
- A declaração pré-preenchida já traz informações sobre contas e valores no exterior;
- A compensação de perdas e o crédito de imposto pago no exterior foram mantidos nessa apuração anual;
- Não há mais isenção para vendas inferiores a R$ 35 mil por mês — todo ganho será tributado a 15%;
- A declaração anual deve incluir informações sobre:
- Ficha “Bens e Direitos”: saldo e posição em investimentos;
- “Rendimentos Recebidos do Exterior”: dividendos e outros rendimentos;
- “Rendimentos Sujeitos à Tributação Exclusiva/Definitiva”: ganhos de capital, se aplicável.
Essas mudanças simplificam bastante o processo de declaração comparado ao modelo anterior, eliminando obrigações mensais e reunindo tudo em uma apuração anual no programa da Receita Federal — com prazo que vai até o final de maio.
ETFs e REITs como alternativas globais
Além das ações individuais, o investidor pode optar por:
- ETFs (Exchange Traded Funds): fundos que replicam índices (como o S&P 500, Nasdaq 100, MSCI World);
- REITs (Real Estate Investment Trusts): empresas que investem em imóveis e distribuem dividendos isentos nos EUA, mas tributáveis no Brasil.
Esses ativos permitem exposição setorial e geográfica mais ampla, com baixa taxa e liquidez elevada.
Investir em empresas americanas permite:
- Reduzir o risco país (instabilidade política e econômica);
- Proteger o portfólio contra a desvalorização do real;
- Participar do crescimento de empresas líderes globais;
- Acessar setores pouco representados na B3, como tecnologia e saúde global.
É uma forma de construir uma carteira mais robusta e menos dependente do cenário doméstico.
A resposta curta é: sim, investir em ações vale a pena — desde que o investidor tenha perfil adequado, visão de longo prazo e disciplina. A bolsa de valores oferece oportunidades reais de crescimento patrimonial, mas exige resiliência diante da volatilidade.
Quem investe com base em fundamentos, acompanha os resultados das empresas e respeita seu plano financeiro tende a ser bem-sucedido. Por outro lado, quem busca ganhos rápidos, sem estudo ou estratégia, se expõe a perdas desnecessárias.
Ao entender como investir em ações para iniciante, é fundamental conhecer os erros mais comuns — e evitá-los. Veja os principais:
- Investir sem entender o ativo: comprar ações só por recomendação de terceiros, sem saber o que a empresa faz ou como lucra.
- Negligenciar o risco: assumir posições grandes demais para o patrimônio ou perfil.
- Operar com dinheiro de curto prazo: usar recursos que podem ser necessários em poucos meses, ignorando a volatilidade do mercado.
- Desistir após a primeira queda: realizar prejuízo em momentos de pânico, perdendo a chance de recuperação.
- Tentar prever o mercado: fazer market timing baseado em “achismos” ou notícias sensacionalistas.
O caminho do sucesso passa por autoconhecimento financeiro, constância nos aportes e mentalidade de sócio.
- Comece pequeno e aprenda com o processo;
- Estude os fundamentos antes de investir;
- Não se compare com os outros — cada investidor tem uma realidade distinta;
- Use simuladores e planilhas para testar cenários;
- Acompanhe os resultados trimestrais das empresas em carteira;
- Considere os ciclos econômicos ao rebalancear seus ativos;
- Se possível, conte com o apoio de uma casa de análise independente, que ofereça relatórios baseados em fundamentos.
O investidor de ações precisa entender que tempo no mercado é mais importante do que tentar acertar o tempo de mercado. Os grandes retornos vêm com o passar dos anos, e não em operações pontuais.
Ações de empresas sólidas, quando mantidas com disciplina, tendem a se valorizar e gerar dividendos crescentes, permitindo o reinvestimento dos lucros e o efeito dos juros compostos.
Mais importante do que escolher a “melhor ação do momento” é manter uma postura racional, disciplinada e resiliente. Em um mundo de excesso de informações, a vantagem do investidor está na capacidade de filtrar o que realmente importa: os fundamentos da empresa e o compromisso com seus objetivos financeiros.
Aprender como investir em ações é um processo contínuo. E, como todo processo, exige estudo, prática e humildade para evoluir ao longo do tempo.
Ficou alguma dúvida sobre como investir em ações na bolsa de valores? Deixe nos comentários abaixo.