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Ticker: entenda o que é e como interpretar cada um

ticker

O ticker é um elemento essencial para quem investe ou deseja começar a investir no mercado de capitais. Trata-se do código alfanumérico que identifica cada ativo negociado na bolsa de valores, como ações, fundos imobiliários (FIIs), BDRs e ETFs. Compreender o funcionamento e a estrutura dos tickers é fundamental para navegar com segurança pelas plataformas de negociação e análise.

A seguir, explicamos em detalhes o que é o código de negociação na bolsa, como interpretar seus elementos e exemplos práticos de tickers no mercado brasileiro.

O que é ticker?

O ticker (ou código de negociação) é uma combinação de letras e números utilizada para identificar ativos negociados em bolsas de valores. Esses códigos são únicos e funcionam como um “nome abreviado” do ativo.

No Brasil, os tickers são definidos pela B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que padroniza sua estrutura para facilitar a identificação de diferentes categorias de ativos.

Por exemplo, PETR4 é o ticker da ação preferencial da Petrobras, enquanto BOVA11 representa o ETF que replica o Ibovespa, principal índice de ações brasileiras.

Para que serve o código ticker?

O ticker serve para localizar ativos de forma ágil em plataformas de negociação, como home brokers, e ferramentas de análise, como o Status Invest. Ao digitar o código, o investidor consegue acessar rapidamente informações como cotação, histórico de preços, dividendos e indicadores financeiros.

Esse sistema simplifica e padroniza o processo de negociação, especialmente em um ambiente com milhares de ativos listados. Conhecer o ticker correto evita erros na execução de ordens e facilita o acompanhamento de investimentos.

Como os tickers são definidos?

Entenda a composição dos tickers de ações, FIIs, ETFs, BDRs e opções (derivativos).

Tickers de ações

Na B3, os tickers de ações costumam seguir o formato de quatro letras seguidas por um número. As letras remetem ao nome da empresa, enquanto o número indica o tipo de ação:

Por exemplo:

A estrutura também é utilizada para outros ativos com pequenas variações, dependendo da categoria.

Tickers de fundos imobiliários

Os fundos imobiliários (FIIs) também possuem tickers padronizados, geralmente compostos por quatro letras e o número 11 ao final. Esse sufixo indica que se trfata de um fundo listado na bolsa.

Exemplos:

Nesse caso, o número 11 não se refere a units, como no caso das ações, mas sim a uma classificação específica dos FIIs. É um padrão exclusivo da B3 para fundos listados.

Tickers de BDRs

Os BDRs (Brazilian Depositary Receipts) representam ativos estrangeiros negociados no Brasil. Seus tickers seguem o padrão de quatro letras mais o número 34, 32, 35 ou 39, conforme a categoria.

Exemplos:

Essa estrutura facilita o reconhecimento de ativos internacionais listados na bolsa brasileira. O investidor deve se atentar ao número final para diferenciar os tipos de BDRs.

E os ETFs?

Os ETFs (fundos de índice) utilizam a mesma lógica de quatro letras seguidas por 11, como no caso de FIIs. Exemplos:

Outros ativos, como BDRs patrocinados, recibos de subscrição e direitos de preferência, também possuem tickers próprios com sufixos distintos, como R, 12, 13 e 14. Esses códigos seguem a mesma lógica de diferenciação da B3 e exigem atenção especial do investidor.

Tickers de opções (derivativos)

As opções são derivativos negociados na bolsa que conferem ao titular o direito de comprar ou vender um ativo por um preço predeterminado, até uma data de vencimento. Seus tickers seguem uma lógica própria, distinta das ações e fundos, sendo compostos por:

Exemplo:

A letra da opção varia de acordo com o mês e o tipo:

O código completo é determinado pela B3 e pode variar conforme os strikes disponíveis. Investidores que operam com derivativos devem compreender bem essa nomenclatura, pois a precisão no ticker é crucial para evitar negociações equivocadas.

Qual a importância de conhecer o ticker?

Conhecer o ticker de uma ação ou de qualquer outro ativo é indispensável para operar no mercado financeiro. Além de permitir a negociação nas plataformas, ele é o elo entre o investidor e o ativo desejado, garantindo precisão na alocação de recursos.

Ignorar essa identificação pode levar a erros operacionais, como comprar o ativo errado ou não encontrar informações cruciais para a tomada de decisão. Com o conhecimento adequado dos tickers do mercado, o investidor ganha agilidade, segurança e autonomia.

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