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Stablecoins: o que são e como funciona esse tipo de moeda digital?

Stablecoins

As criptomoedas possuem diversas particularidades e características que precisam ser conhecidas por quem deseja investir nesses ativos. Entre uma das principais moedas se destacam os stablecoins.

Dessa forma, por possuir lastro em algum ativo real, as stablecoins costumam oferecer mais segurança para quem deseja investir neste mercado.

O que são Stablecoins?

Stablecoins é um tipo de moeda digital cuja finalidade é oferecer uma volatilidade menor para o investidor. A tradução da palavra Stablecoin significa “moeda estável”.

Geralmente este tipo de criptomoeda tem a sua cotação muito próxima de US$ 1 e busca unir a transparência do blockchain com a segurança da moeda fiduciária.

No entanto, ela pode ter qualquer tipo de lastro, não somente em dólar. Ou seja, uma stablecoin pode ter lastro em dólar, ouro, real, petróleo e até mesmo índices como o S&P500. O que vai garantir a paridade da stablecoin é a compra do ativo real pelo administrador responsável por emitir a criptomoeda.

A primeira stablecoin a surgir no mercado foi o Tether lançado no ano de 2014. Ela é uma criptomoeda lastreada em dólar com mais de 6,5 bilhões de unidades emitidas.

Desde então, o conceito ganhou força por criar uma proteção contra a volatilidade observada nas principais criptomoedas como o Bitcoin.

Quais são as características?

A principal característica de uma stablecoin é ser colateralizada ou não colateralizada. Uma stablecoin colateralizada é aquela que tem amparo em um determinado tipo de ativo.

Existe, portanto, a stablecoin colateralizada em FIAT que é o tipo mais comum de stablecoin. Ela é lastreada por uma moeda fiduciária como o dólar, euro ou libra.

Também existem as stablecoins colateralizadas em commodities que são lastreadas em ativos intercambiáveis como o ouro, por exemplo.

No entanto, dentre as stablecoins lastreadas em commodities também é possível encontrar aquelas com lastro em imóveis, petróleos ou até metais preciosos.

Existem também as stablecoins colateralizadas em criptomoedas que se apoiam em outras moedas digitais como o bitcoin.

Por fim, há as stablecoins não colateralizadas ou algorítmicas. Elas não possuem lastro em um ativo real, mas são programadas por um smart contracts que executa uma função parecida com a do Banco Central.

Nesse caso, o smart contract compra as criptomoedas em circulação quando os preços estão muito baixos, e emite novas quando os preços estão muito altos para manter o equilíbrio da cotação.

Quais são as principais vantagens dos stablecoins?

A principal vantagem do stablecoin é a sua estabilidade garantida por conta do lastro. Além disso, elas podem ser enviadas para qualquer país de maneira bem simples.

Afinal, as transações são diretas e imutáveis, e por isso não podem ser bloqueadas ou censuradas, até porque elas são executadas no blockchain.

Outra grande vantagem é que elas são mais facilmente transacionadas por meio das exchanges, facilitando o acesso de qualquer pessoa.

Entretanto, é fundamental avaliar os riscos de investir em criptomoedas e entender se essa modalidade de ativo se encaixa com o perfil de investidor.

Como investir em stablecoin?

Uma stablecoin pode ser adquirida diretamente por um investidor de outro. No entanto, é preciso ter uma conta corrente em dólar, além de precisar atender as exigências da KYC.

Outra maneira de investir em stablecoin é através das exchanges, onde são trocadas uma moeda fiduciária pela stablecoin desejada.

Foi possível entender o que é são stablecoins? Então deixe seu comentário, sua sugestão e compartilhe esta matéria com seus amigos nas suas redes sociais.

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