Radar do Mercado: Petrobras (PETR4) – Início de importante operação

A Petrobras comunicou ontem (12) que iniciou, na véspera, a produção de petróleo e gás natural na área de Búzios 2, no pré-sal da Bacia de Santos, por meio da plataforma P-75, segunda unidade instalada no Campo de Búzios.

A plataforma, do tipo FPSO (unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás), está localizada a aproximadamente 210 km da costa do estado do Rio de Janeiro, em profundidade de água de 2.000 metros.

 

Vale acrescentar, no âmbito do comunicado acima, que com capacidade para processar diariamente até 150 mil barris de óleo e comprimir até 6 milhões de m³ de gás natural, a P-75 irá produzir por meio de 10 poços produtores, tendo também sete poços injetores.

O escoamento da produção de petróleo será feito por navios aliviadores, enquanto a produção de gás será escoada pelas rotas de gasodutos do pré-sal.

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Adicionalmente, a P-75 é a quarta plataforma a entrar em produção em 2018, após o FPSO Cidade Campos dos Goytacazes no campo de Tartaruga Verde, a P-67 no campo de Lula e a P-74 no campo de Búzios.

Essas, juntamente com a P-67, que já está na locação no campo de Lula, e a P-76, que deverá seguir para o campo de Búzios em dezembro, concluirão os seis sistemas previstos para este ano no Brasil, contribuindo para o aumento da produção da Petrobras no horizonte do Plano de Negócios e Gestão 2018-2022.

Já no que tange o Campo de Búzios, este é o principal campo sob o contrato da Cessão Onerosa e teve seu início de produção em abril deste ano por meio da plataforma P-74.

Ainda, o regime da Cessão Onerosa reserva à Petrobras o direito exclusivo para exploração e produção de até cinco bilhões de barris de óleo equivalente na Bacia de Santos.

No entanto, embora consideremos positivo o comunicado feito pela estatal, além de entendermos que, de fato, os seus resultados operacionais seguem se mostrando mais sólidos nos últimos anos, ainda preferimos seguir desassociados a empresas controladas pelo governo – seja no âmbito federal, estadual ou municipal – muito por conta de entendermos que as mesmas, tradicionalmente, mantêm os interesses dos minoritários sempre como última prioridade.

Seguimos de fora da Petrobras.

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    Tiago Reis
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