Radar do Mercado: Qualicorp (QUAL3), resultados sólidos mas desafios à frente

Com a responsabilidade de ser uma das empresas líderes no Brasil na comercialização, administração e gestão de planos de saúde coletivos por adesão e empresariais e também prestadora de serviços em saúde, a Qualicorp divulgou ao mercado, no último dia 14, os seus resultados do segundo trimestre do ano.

Os destaques de seus resultados ficaram para a receita líquida, que no 2T17 atingiu R$512,5 milhões, o que representa uma alta de 8,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já em relação ao trimestre anterior, a alta foi de 1,1%.

Em relação ao seu Ebitda ajustado trimestral, a companhia demonstrou um crescimento de 23,0% em relação a um ano antes, alcançando R$236,4 milhões, o que gerou um forte crescimento na margem do índice, já que o mesmo atingiu o patamar de 46,1%. Na comparação com o 1T17, porém, a variação foi negativa em 0,4%, decorrente principalmente de maiores despesas comerciais, o que pode ser considerado natural à sazonalidade do negócio.

Outro ponto de destaque foi a redução da sua dívida líquida em mais de 62% no primeiro semestre de 2017, mantendo sua posição geradora de caixa no trimestre. A Qualicorp fechou o 2T17 com fluxo de caixa operacional de R$76,6 milhões. Após CAPEX, porém, a geração de caixa atingiu R$68,5 milhões.

Por consequência de tais fatos, contudo, o lucro líquido da companhia, atingiu R$70,6 milhões no 2T17, apresentando crescimento de 1,4% em relação ao 2T16. Mas quando comparado com o 1T17, demonstrou uma queda de 36,6%, visto que, no primeiro quarto do ano, o seu lucro líquido havia sido de R$ 111,5 milhões.

Dessa forma, em relação as expectativas futuras da companhia, pode-se entender que a empresa enfrentará riscos que incluem, entre outros pontos, as modificações na demanda futura pelos produtos da companhia e modificações nos fatores que afetam os seus preços, mudanças na estrutura de custos, modificações na sazonalidade dos mercados, mudanças nos preços praticados pelos concorrentes, variações cambiais, mudanças no cenário político-econômico brasileiro e nos mercados emergentes e internacionais.

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    Tiago Reis
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