Radar do Mercado: Itaú Unibanco (ITUB4) – Companhia divulga apresentação sobre ciclo Apimec 2019

O Itaú Unibanco Holding S.A. informa que realizou, no dia 21 de março de 2019, Reunião Pública Apimec SP – Campinas no Vitória Hotel Concept Campinas, sobre os resultados e estratégias do Banco. O banco comunicou que a apresentação está disponível em seu site de relacionamento com investidores.

 

A administração trás, através da apresentação, um pouco da história da reformulação do negócio que a companhia implementou, em 2012, e as consequências vividas hoje.

A reformulação se baseou em três pilares: a definição do apetite de risco, o foco em serviços e a eficiência e controle de custos.

Em primeiro lugar, a definição do apetite de risco contribuiu para a companhia aumentar sua participação em produtos com menor risco. Este fato levou à reformulação da carteira de crédito, que passou a conter maior participação do crédito imobiliário e de cartões de crédito.

As alterações na carteira de crédito, ano a ano, encontram-se no gráfico a seguir.

Com a menor exposição da companhia a produtos de maior risco, as taxas de inadimplência caíram significativamente, partindo de 4.8% em 2012 para 2.9% em 2018. Neste ano, o índice de inadimplência atingiu a menor taxa desde a reformulação do modelo de negócio.

O gráfico a seguir apresenta o índice de inadimplência dos últimos sete anos.

Em segundo lugar, o foco em serviços reduz a alocação do capital da companhia em carteira de crédito e, consequentemente, a exposição da organização à volatilidade relacionada aos ciclos econômicos.

Com isso, o Itaú vivencia um crescimento das receitas de serviço superior ao crescimento das despesas não decorrentes de juros.

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Por fim, o rígido controle de custos e a busca constante por oportunidades de melhoria de eficiência e produtividade levaram o Itaú Unibanco a conquistar resultados bastante satisfatórios.

A empresa apresenta, desde a reformulação do negócio em 2012, retornos interessantes para o setor de atuação, com ROE superior a 20% por 6 anos consecutivos (desde 2013).

Com um custo de capital bem abaixo do retorno proporcionado pelas atividades, mesmo durante a crise no biênio 2015/16, a geração de valor é clara.

O gráfico abaixo apresenta o ROE e o custo médio ponderado de capital (WACC) da companhia nos últimos sete anos.

Após a reformulação do modelo de negócio, a empresa aprimorou seus resultados e apresentou lucros bastante satisfatórios. Com menor volatilidade e maior previsibilidade nos fluxos de caixa, proporcionados pela menor exposição ao risco na carteira de crédito e pelo maior foco em serviços, a companhia conseguiu aumentar a distribuição de proventos, atingindo um payout de 87.2% em 2018.

A eficiência da reformulação de 2012 fica evidente. A companhia melhorou seu desempenho e a gestão vem fazendo um bom trabalho no sentido de sustentar o crescimento da operação de forma a não comprometer os fluxos de caixa futuros.

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    Tiago Reis
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