Suno Artigos

Empréstimo P2P: entenda como funcionam as fintechs do mercado de crédito

emprestimo p2p

As fintechs têm revolucionado o mercado financeiro e mostrado uma alternativa mais eficaz e barata do que os bancos tradicionais. Na área de crédito, o empréstimo P2P foi uma revolução.

O empréstimo P2P teve origem no Reino Unido e se difundiu após a crise financeira de 2008, que dificultou o acesso a crédito. Logo, essa modalidade surgiu como uma solução para democratizar e facilitar o acesso ao crédito.

O que é o empréstimo P2P (peer-to-peer)?

O empréstimo P2P, também chamado de peer-to-peer lending, é uma forma de empréstimo coletivo que conecta tomadores de crédito a investidores por meio de plataformas digitais. Ou seja, não há uma intermediação bancária.

A vantagem dessa modalidade de crédito, além de menor burocracia, é que os juros para os tomadores de dívida são bem menores do que a média do mercado em bancos.

Por outro lado, os juros pagos aos investidores são muito mais atrativos do que o de aplicações de renda fixa tradicional.

Como funciona o empréstimo P2P?

Apesar de no exterior essa modalidade de empréstimo já ser bem difundida, no Brasil ainda é recente. Por aqui, existem algumas plataformas de empréstimo P2P, mas todas ainda sem grande penetração no mercado de crédito.

Com o peer-to-peer lending, é possível conseguir crédito como pessoa física ou jurídica. As empresas de empréstimo coletivo (fintechs) fazem uma análise de crédito para aceitar ou não o emprestar dinheiro e são acordados os juros e o prazo do acordo.

Depois, as plataformas juntam diversos contratos de empréstimos com o mesmo perfil em um pacote. E os investidores interessados em investir compram uma parte desse pacote.

Qual é o risco dos empréstimos P2P?

Para minimizar o risco da operação, as plataformas fazem uma cesta de crédito, com várias empresas, para serem investidas. Fazendo uma carteira de crédito e criando uma diversificação. Assim, ao investir em 20 empresas, se uma não pagar o impacto não será muito grande.

Com isso, o risco do empréstimo P2P fica diluído pela diversificação, já que o investidor não está investindo apenas em uma pessoa ou empresa, mas em várias.

Isso é importante porque o crédito não possui nenhum seguro do governo, como o FGC. Por isso, é considerado um investimento de risco. Toda a transação é feita online e as partes envolvidas não tem nenhum contato.

Vale a pena contratar um empréstimo P2P?

Para pequenos empresários e empreendedores, se o negócio realmente precisa de crédito, o P2P representa uma boa opção. Possui taxas bem mais baixas que o mercado tradicional e sem complicação.

É possível conseguir recursos para o investimento inicial, capital de giro, expansão do negócio, compra de ativos e antecipação de receitas e outras modalidades de crédito.

Vale a pena emprestar dinheiro em uma plataforma P2P?

Já para os investidores, a remuneração é atrativa, mas o investimento possui um alto risco de crédito. Isso porque os tomadores de empréstimos são em geral pequenas empresas, que são mais suscetíveis a problemas no negócio.

O investimento não possui nenhuma garantia de crédito, podendo haver calote e perda do principal investido.

Outra vantagem é que as plataformas de empréstimo P2P fazem o pagamento dos juros mensais e amortizados. Todo mês se ganha um percentual do investimento principal mais os juros incididos.

Assim, o aplicador tem o retorno da maior parte do investimento no início do prazo de investimento, mitigando os riscos ao longo do tempo.

Por isso, pode-se dizer que o empréstimo P2P possui riscos e vantagens para ambos os lados. Mas antes de se decidir, que tal planejar melhor sua vida financeira? Baixe gratuitamente a nossa Planilha Vida Financeira e organize todas suas finanças em um único só lugar, de forma fácil e simplificada.

Sair da versão mobile