Balanços da semana

Zoom: Ações em nova oferta devem sair por dez vezes o preço do IPO

A Zoom (NASDAQ: ZM), empresa dona do famoso software de reuniões digitais que leva o mesmo nome, afirmou na última terça-feira (12) que pretende levantar US$ 1,5 bilhão em sua oferta subsequente de ações, ou follow on. Na movimentação, o preço de suas ações deve sair por 10 vezes mais do que o registrado em sua abertura de capital (IPO).

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O cálculo leva em conta o preço das ações da companhia, que foi a maior beneficiada pelo home office motivado pela pandemia do novo coronavírus (covid-19), no fechamento do mercado da última segunda-feira (11), quando cada papel era negociado por US$ 331,71. Menos de dois anos atrás, em sua estreia na Nasdaq, as ações da Zoom valiam cerca de US$ 36.

A empresa se aproveita do interesse dos investidores, após as ações quintuplicarem de valor em 2020, e do fato de seu nome se tornado familiar para muitas pessoas. Em janeiro do ano passado, a Zoom possuía US$ 283,1 milhões em caixa. Em outubro, esse número era de US$ 730,5 milhões.

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A nova emissão de ações fornecerá ainda mais capital, que deve ser utilizado para tornar os negócios mais atraentes, para pagar despesas operacionais e para fazer aquisições e investimentos estratégicos. A Zoom já é uma empresa lucrativa, mas a nova emissão deve melhorar  seu balanço.

Zoom busca tornar negócio mais atraente frente à volta das pessoas aos escritórios

Apesar de seus papéis ainda estarem cerca de dez vezes mais caros do que no IPO, as ações da Zoom estão, agora, longe de sua máxima histórica registrada na Nasdaq. Em outubro, cada fatia chegou a custar US$ 568,34. Desde então, o valor caiu quase cerca de 41% por conta, principalmente, das notícias de vacinas.

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As receitas da Zoom cresceram 350% nos últimos dois trimestres. No último relatório, divulgado em novembro, a companhia projetou um impulso de 330% para seu lucro no quarto trimestre.

A Zoom, apesar dos números incríveis, deve agora começar a enfrentar mais dificuldades. O esperado para 2021 é que o crescimento seja muito mais moderado, uma vez que as pessoas, cada vez mais, estão voltando para os seus escritórios.

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Vitor Azevedo

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