XP mantém Banco do Brasil (BBAS3), Taesa (TAEE11) e Petrobras (PETR4) na carteira de dividendos de janeiro

Ano novo, portfólio antigo: a carteira de dividendos da XP em janeiro renovou as recomendações nas empresas avaliadas em dezembro como boas pagadoras, como Banco do Brasil (BBAS3), Taesa (TAEE11) e Petrobras (PETR4).

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A recomendação da petroleira, inclusive, chama atenção após a retirada da mesma da carteira de ações para janeiro da XP, afirmando que “os investidores estão cada vez mais temerosos de que um cenário mais negativo para os preços do petróleo possa se desenrolar no próximo ano.”

Carteira de dividendos da XP em janeiro com foco no setor elétrico

Entre os setores, as ações indicadas com foco no pagamento de dividendos da XP estão centralizadas no segmento de energia, onde as empresas conseguem pagar bons proventos e com consistência, segundo a casa.

“Temos também exposição a nomes do setor Financeiro, de Commodities, e de Tecnologia, Mídia & Telecomunicações, das quais também esperamos uma distribuição de dividendos relevante, ao mesmo tempo em que esses papéis contribuem para diversificar a exposição setorial da carteira”, justifica a XP em relatório publicado nesta terça-feira (2).

No mês de dezembro, a carteira de dividendos desempenhou com um retorno de 6,5%, superior aos 5,4% do Ibovespa. Desde o início da carteira, a carteira subiu 162,4%, enquanto que o índice, 84,4%.

Auren (AURE3) boa pagadora e Copasa (CSMG3) barata

Segundo o relatório da XP, a Auren (AURE3) foi classificada como uma excelente pagadora de dividendos, com 11% de dividend yield (DY). Apenas de ter performado pior que o Ibovespa no mês de dezembro, os analistas acreditam que não houve nenhum fluxo de notícias que possa impactar o preço e mantém a recomendação neutra para o preço-alvo de R$ 17,00.

Enquanto isso, a Copasa (CSMG3) está “barata em todos os cenários”, disse a XP. A empresa de saneamento teve uma performance melhor que o Ibovespa no mês anterior, em meio à discussão sobre uma potencial federalização da companhia. Nesse cenário, os analistas mantém o posicionamento de que a empresa é um player relevante para investe em dividendos e possui um valuation atrativo. Continuamos céticos quanto a essa potencial.

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Banco do Brasil (BBAS3) subiu 70% em 2023 com taxa de dividendos de dois dígitos

Mirando em um preço-alvo a R$ 61,00, a XP manteve sua recomendação de compra para as ações de BBAS3. A research analisou o banco como um portfólio defensivo, com rentabilidade melhorada, além de destacar o dividend yield de dois dígitos.

Em dezembro, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) tiveram uma alta (2,7%) inferior aos índices IBOV e IFNC (45,4%e 7,4% no mesmo período, respetivamente). Em análise, a XP aponta que esse desempenho pode ser causado em razão do movimento de realização de lucros, após o papel a alta expressiva de 70% em BBAS3 no ano.

Os analistas ressaltam que “o banco está exposto às potenciais adversidades decorrentes do ciclo de flexibilização monetária, que poderão afetar a sua Margem Financeira Líquida (NII), em especial as receitas de juros.” Porém, a resiliência e forte temporada de resultados para o setor bancário, aliado ao respaldo de um perfil defensivo de sua carteira, com baixa inadimplência e o maior índice de cobertura do setor permite manter a tese nos dividendos de BBAS3.

Cenário de riscos para Petrobras (PETR4)

A Petrobras (PETR4) apresentou um desempenho inferior ao Ibovespa (de 3,7% a 5,4%), em meio à queda do preço do barril de petróleo Brent e riscos para a companhia.

Apesar de fusões e aquisições e CAPEX acima do esperado que alertam os investidores mais receosos, a recomendação da XP segue de compra nos ativos, até o preço de R$ 36,70, com expectativas para uma sólida geração de FCL e remuneração razoável aos acionistas.

Taesa (TAEE11) tem recomendação neutra na carteira de dividendos

Com recomendação neutra para o preço-alvo de R$ 38,00, as ações da companhia de energia Taesa (TAEE11) seguiu paralela ao Ibovespa em dezembro, sem um fluxo de notícia relevante que pudesse impactar o preço das ações.

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Camila Paim

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