Grana na conta

XP mostra interesse em aquisição do Credit Suisse no Brasil, diz site

A XP Inc. demonstrou interesse em adquirir as operações do banco Credit Suisse (C1SU34) no Brasil, segundo reportado pelo site Brazil Journal, nesta sexta-feira (7).

 

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As conversas, segundo o veículo, ainda são preliminares, sem indicativos de que, de fato, a operação desejada pela XP deva ocorrer. Segundo a reportagem, a liderança do Credit Suisse já foi comunicada sobre o interesse da aquisição da operação em solo brasileiro.

Com a aquisição, a empresa teria um incremento no banco de investimentos, com o negócio de gestão de fortunas que administra um montante na casa de R$ 120 bilhões.

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A XP, que vale R$ 24 bilhões na Bolsa de Nova Iorque (Nasdaq), vem do seu “melhor trimestre da história”, com lucro líquido ajustado de R$ 846 milhões. Em relação ao ano anterior, a alta é de 104%, ao passo que, em face do último semestre, há crescimento de 17,3%.

A receita bruta da XP entre de janeiro e março foi de R$ 2,8 bilhões, ante R$ 1,85 bilhão do mesmo trimestre de 2020, alta de 50%.

O Ebitda Ajustado (lucros antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) também registrou avanço, batendo R$ 1 bilhão no trimestre, alta de 75% em relação ao primeiro trimestre de 2020.

“Tivemos o melhor trimestre de nossa história, e reinvestiremos 100% do resultado em nosso crescimento. A escalabilidade e rentabilidade do nosso modelo de negócios permite acelerar investimentos em novas frentes, como o universo de serviços e produtos bancários”, afirmou o sócio e diretor financeiro da XP, Bruno Constantino.

Banco mirado pela XP amargou perda milionárias e deve sofrer mudanças

Os acionistas do Credit Suisse pressionam o banco para mudanças no conselho após escândalos que acarretaram em perdas bilionárias, sendo os casos da Archegos Capital Management e Greensill Capital.

O novo presidente do conselho de administração, António Horta-Osório, eleito na última sexta-feira (30) reavalia riscos do banco após o prejuízo. A perda estimada com os dois casos é de cerca de US$ 5,5 bilhões.

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US$ 4,7 bilhões foram perdidos somente no caso Archegos, que ocasionou a debanada de dois executivos logo após a demissão do diretor de risco e do chefe de investimento, ainda em abril.

O fundo que, somava posições alavancadas consideráveis, não conseguiu atender às chamadas de margem do Credit Suisse, dando as maiores perdas justamente ao banco, que agora tem sua operação no Brasil cobiçada pela XP.

 

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Eduardo Vargas

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