Cofundador da WeWork se aproxima de acordo com SoftBank

O cofundador da WeWork , Adam Neumann, e o SoftBank  avançaram com as negociações para resolver uma disputa legal de alto perfil nesta segunda-feira (22), quando concordaram com um corte de, aproximadamente, US$ 500 milhões no pagamento do dono da companhia. O movimento ajudaria a empresa a de escritórios compartilhados a seguir para uma segunda tentativa de listagem pública. As informações são do The Wall Street Journal.

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Segundo fontes informaram ao jornal norte-americano, a corporação japonesa gastaria aproximadamente US$ 1,5 bilhão para comprar as ações dos primeiros investidores e funcionários da WeWork, o montante já contabiliza os US$ 500 milhões para a compra da participação de Neumann. O valor representa quase metade do que foi acordado anteriormente, segundo as fontes.

Contudo, as fontes destacam que as negociações não têm sido fáceis, e assim não há garantia de que levarão à um acordo.

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Vale lembrar que foi em 2019 que o SoftBank passou a deter participação majoritária na companhia de escritórios compartilhados, após uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) fracassada.

Após o IPO da WeWork fracassar, o SoftBank concordou em comprar US$ 3 milhões em ações do cofundador, o que acabou injetando dinheiro na companhia.

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Ao passo que o prazo para o investidores japonês concluir a compra das ações se aproximava, em abril do ano passado, a WeWork afirmou que algumas condições de pagamento não haviam sido cumpridas, e assim Neumann e outros investidores iniciais da empresa entraram com um processo.

Fui ‘tolo’ ao investir na WeWork, diz CEO do SoftBank

O fundador e CEO do fundo de investimento japonês SoftBank, Masayoshi Son, declarou em maio do ano passado que foi “tolo” em investir na empresa de compartilhamento de escritórios.

“Foi tolo de minha parte em investir no WeWork. Eu estava errado”, declarou Son, comentando os resultados trimestrais do SoftBank. A startup era considerada uma empresa com um futuro promissor, e chegou a ser avaliada US$ 47 bilhões (cerca de R$ 280 bilhões) em 2019.

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Laura Moutinho

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