WEG registra alta de 9,6% no lucro líquido do 3º trimestre

A WEG, fabricante de máquinas e equipamentos, obteve lucro de R$ 418,2 milhões no terceiro trimestre deste ano. A alta foi de 9,6% em comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (23).

A receita da WEG cresceu 3,5% para R$ 3,35 bilhões. O desempenho foi puxado principalmente pelo mercado externo, que é responsável por 59% do faturamento. No mercado externo, as vendas subiram 5,9% para R$ 1,97 bilhão. No interno, a receita permaneceu perto da estabilidade, avançando apenas 0,2% para R$ 1,37 bilhão.

O resultado operacional aumentou 17%, passando de R$ 408 milhões para R$ 478 milhões. A margem operacional chegou a 14,27%, 1,6% acima da registrada no ano anterior.

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A WEG registrou prejuízo financeiro de R$ 15,5 milhões no trimestre, enquanto no ano passado o resultado financeiro líquido foi de R$ 8,48 milhões. De acordo com a empresa, o resultado está ligado a uma menor receita de aplicações financeiras durante o período de julho a setembro. Além disso, a atualização monetária de provisões também influenciou.

O lucro antes de juros, imposto, depreciação e amortização (Ebitda) cresceu 18,4% para R$ 579,1 milhões, em comparação ao mesmo período de 2018. A margem Ebtida avançou 17,3%. No ano passado, no mesmo trimestre, a margem aumentou 15,1%. A melhora está relacionada a cortes de custos e despesas, mix mais favorável de produtos e ganhos de escala.

A demanda por equipamentos de ciclo longo da WEG cresceu com certa consistência no terceiro trimestre, alavancada por negócios de geração solar e de transformadores e subestações.

Novos investimentos da WEG

A WEG planeja investir US$ 20 milhões para instalar uma nova fábrica de motores elétricos de baixa tensão Hosur, na Índia. De acordo com o informe da empresa, a fábrica terá 13 mil metros quadrados de área e capacidade para produzir até 250 mil motores por ano. Vale ressaltar que a WEG está na Índia há oito anos. Do país, saem equipamentos para a Ásia, Oriente Médio, África e Oceania.

Juliano Passaro

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