Walmart deixará de vender cigarros eletrônicos por incertezas regulatórias

Na última sexta-feira (20), o Walmart afirmou que vai deixar de vender cigarros eletrônicos nos EUA. A maior varejista do mundo vai deixar de adquirir esses produtos assim que o estoque acabar.

A justificativa do Walmart são as incertezas regulatórias em relação a esses produtos após o governo norte-americano anunciar um plano para proibir a maior parte dos cartuchos com aromatizantes e essências.

“Dada a crescente complexidade regulatória [nos âmbitos] federal, estadual e local e incertezas relacionadas aos cigarros eletrônicos, nós planejamos descontinuar a venda de produtos eletrônicos com nicotina em todas as lojas Walmart e Sam’s Club dos Estados Unidos”, afirmou uma porta-voz da companhia.

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Em maio, a empresa declarou que elevaria a idade mínima para 21 anos para comprar produtos a base de tabaco em suas unidades. Além disso, também anunciou que deixaria de vender cápsulas com gosto de frutas para cigarros eletrônicos.

Isso vem em meio à pressão de órgãos reguladores para controlar o uso destes produtos por crianças e adolescentes.

Walmart atento às possíveis regulamentações

Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, disse na semana passada que possuía planos para banir todos os cartuchos para cigarros eletrônicos com sabor. O mandatário citou um aumento no uso desses produtos por menores de idade.

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Simultaneamente a isso, oficiais da área da saúde estão investigando doenças pulmonares ocasionadas pelos cigarros eletrônicos. Os estudos ainda não identificaram uma causa específica, entretanto, muitos pacientes que apresentaram problemas no pulmão afirmara ter usado produtos à base de maconha. Outros disseram os produtos utilizadas eram à base de nicotina.

O Centers of Disease Control and Prevention (CDC), órgão de saúde do governo estadunidense, já identificou 530 casos confirmados ou prováveis de doenças pulmonares que tem relação ao uso de cigarros eletrônicos. Desses, já foram registrados oito casos fatais.

O Walmart segue atento aos problemas que podem acarretar a continuidade da comercialização desses produtos em território norte-americano.

Jader Lazarini

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