Vibra (VBBR3): Ernesto Pousada será presidente da companhia em 2023

O conselho de administração da Vibra Energia (VBBR3) elegeu Ernesto Pousada para presidir a empresa a partir de 2023. Em Fato Relevante publicado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na segunda (28), a companhia informou que o novo gestor ficará no cargo por dois anos.

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“Ernesto Pousada é diretor-presidente da VLI desde novembro de 2019, formado em Engenharia Mecânica pela Escola de Engenharia Mauá, com especialização em Administração e Negócios pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Exerceu cargos executivos no Brasil e no exterior em grandes empresas como a Dow Chemical e Suzano Papel e Celulose, onde comandou relevantes projetos para o setor de infraestrutura”, detalhou a empresa na apresentação do novo presidente.

Até a posse, marcada para 1º de fevereiro de 2023, o comando da Vibra seguirá sendo desempenhado interinamente por André Corrêa Natal, vice-presidente executivo de Finanças, Compras e RI.

BofA enxerga mudança como “neutra”

Em relatório enviado ao mercado, o BofA afirmou que Pousada conta com uma larga experiência em gestão, “mas não diretamente com distribuição de combustível ou de energias renováveis”.

“Sua ampla experiência pode trazer novos insights valiosos para a Vibra, e esperamos que o mercado acompanhe de perto os movimentos estratégicos. A Vibra tem falado muito sobre sua estratégia de se tornar uma plataforma multienergética dentro de um contexto de transição energética”, ressaltaram os analistas Frank McGann e Leonardo Marcondes. O BofA recomenda a compra dos papéis da Vibra.

Vibra: Resultado no 3T22

No terceiro trimestre de 2022, a companhia reportou prejuízo líquido de R$ 61 milhões, revertendo o lucro de R$ 598 milhões registrado no mesmo período do ano passado.

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Dessa forma, o lucro da Vibra ficou pior do que os R$ 405 milhões projetados pelo consenso Bloomberg. O Ebitda ajustado da companhia foi de R$ 925 milhões, redução de 25% na base anual, e abaixo dos R$ 1,159 bilhão projetados pelo consenso Bloomberg.

No comunicado ao mercado, a administração da empresa citou um “corte de impostos abrupto e sem precedentes sobre os combustíveis no Brasil e sobre a gasolina em particular” como um impacto relevante no resultado trimestral da Vibra.

Além disso, a volatilidade das commodities e do câmbio também foi destacada, sendo fruto, no período, da guerra entre Rússia e Ucrânia. “Isso resultou em uma desvalorização sem precedentes dos estoques de produtos do setor, afetando diretamente nossos resultados operacionais do trimestre”, disse a gestão da empresa.

Nesta terça (29), as ações da Vibra subiam 0,50% por volta das 11h30, sendo operadas a R$ 16,12. Neste período, o Ibovespa subia 1,69%, com 110.618 pontos, de acordo com os dados do Status Invest.

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Erick Matheus Nery

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