Grana na conta

Via (VIIA3) terá novo CEO a partir de 1° de maio: sai Roberto Fulcherberguer e entra Renato Franklin

A Via (VIIA3) anunciou na noite desta sexta (31) que terá um novo diretor-presidente a partir do dia 1° maio. Segundo a dona das Casas Bahia e Ponto, Roberto Fulcherberguer deixará o cargo de CEO e será substituído por Renato Franklin, que estava no comando da Movida (MOVI3).

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Mais cedo, a locadora da qual Franklin era CEO havia comunicado sua saída, após mais de oito anos na posição, informando que ele seria substituído por Gustavo Moscatelli. Já a varejista, em comunicado, anunciou a mudança na liderança a inauguração de “um novo capítulo na história da Via”.

Roberto Fulcherberguer encerra seu ciclo na companhia após mais de três anos de inestimável empenho, dedicação e contribuição à Via, pelos quais a companhia consigna sua mais profunda gratidão e admiração”, afirmou a varejista no comunicado.

A empresa ainda prosseguiu, destacando que Renato atuou por mais de dez anos na Vale (VALE3), “ocupando diversas posições, entre elas gerente-geral de procurement. Em sua última experiência, Renato atuou como CEO da Movida por mais de oito anos, liderando seu processo de IPO”.

Até o dia 1° de maio, quando o novo CEO assumirá a Via, Abel Ornelas Vieira, diretor comercial e de operações, e Sérgio Leme, diretor administrativo e de relações com investidores, estarão sob o comando da companhia.

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Via está em crise? CEO avisa que ‘não’

Com um cenário delicado no varejo nacional, termos como “prejuízo” e “fechamento de loja” acabam virando sinônimos de crise na cabeça dos investidores da Via. Há cerca de uma semana, Roberto Fulcherberguer, então CEO da varejista, abriu o jogo sobre a situação da companhia e é enfático ao falar sobre o tema.

“A resposta objetiva é não! Não tem absolutamente nenhuma crise aqui, é a vida como ela é, o nosso dia a dia”, argumenta o executivo em entrevista ao Suno Notícias.

Nas últimas semanas, o fechamento da megaloja da Casas Bahia no edifício João Brícola, no centro de São Paulo, fez com que esse imaginário de crise voltasse a pairar na cabeça do investidor. Contudo, Fulcherberguer explica que essa operação foi encerrada porque a unidade “não estava rentável”.

“O tempo inteiro estamos avaliando a performance das lojas, temos planos A, B e C para cada uma das unidades. Começou a não performar, damos uma dose de remédio, avaliamos em um mês. Não performou? No segundo mês, damos outra dose. No terceiro mês, se não performar, a gente fecha”, detalha.

Segundo Fulcherberguer, a Via fechou 21 lojas em 2022, mas abriu outras 63 unidades neste mesmo período: “Então, fizemos o encerramento de 2% do total de lojas que temos, isso é absolutamente marginal”.

Com o esclarecimento feito, o gestor afirma que não se surpreendeu ao ver os números da Via em 2022. “De fato, é uma grande construção que a gente vem fazendo, absolutamente comprometidos com o longo prazo”, projeta.

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Janize Colaço

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