Vendas no varejo dos EUA caem 16,4% em abril, maior queda da série histórica

O Departamento do Comércio dos EUA informou nesta sexta-feira (15) que as vendas no varejo caíram 16,4% no mês de abril. Trata-se da maior queda desde o inicio da série em 1992.

É o segundo mês consecutivo que as vendas no varejo registraram queda. De acordo com o departamento dos EUA, esse declínio é em razão do isolamento social, causado pela pandemia do novo coronavírus, em que os estadunidenses se mantém em casa.

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Os economistas consultados pela agência de notícias “Reuters” estimavam uma queda de 12% das vendas varejistas em abril.

“Sabemos que abril foi um desastre. A questão é: à medida que as quarentenas forem flexibilizadas em maio e junho, quais segmentos de vendas no varejo serão retomados e quais não retornarão. Todas as indicações são de que a recuperação será mais lenta e gradual, se tivermos uma”, disse o professor de economia da Universidade Loyola Marymont à agência, Sung Won Sohn.

Os dados de março ante fevereiro foram revisados, para queda de 8,3%.

EUA registram 2,9 milhões de pedidos de seguro-desemprego

O número de solicitações do seguro-desemprego nos EUA foi de 2,98 milhões na semana encerrada em 8 de maio. Os dados foram divulgados pelo Departamento do Trabalho americano na quinta-feira (14). O pedido deste tipo de auxílio disparou nas últimas semanas, em razão do impacto do coronavírus (covid-19).

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O total de pedidos de seguro-desemprego apresentou uma desaceleração em comparação com o número registrado nas semanas anteriores. No entanto, ficou levemente acima da expectativa dos analistas da Bloomberg, que apontavam para 2,5 milhões de pedidos.

Na semana anterior, os pedidos totalizaram 3,17 milhões. Em oito semanas, o total de pedidos de auxílio-desemprego foi de 35,98 milhões. O recorde foi atingindo na primeira semana de abril, com 6,6 milhões de requisições.Os pedidos feitos durante a crise do coronavírus já superaram todos os ganho de emprego dos EUA desde a crise financeira de 2008.

Poliana Santos

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