Variante Delta é risco, mas ainda não conteve demanda, diz dirigente do Fed

A presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) em Cleveland, Loretta Mester, elegeu a variante delta do coronavírus como o principal risco ao cenário econômico dos Estados Unidos.

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Em entrevista à Bloomberg TV, a dirigente do Fed explicou que a variante delta, até o momento, não teve efeito na atividade e na demanda. De qualquer forma, ela explicou que a questão demanda atenção, com implicações possíveis para a política monetária.

Mester acrescentou que a maior economia do planeta ainda não atingiu o pleno emprego, apesar dos muitos progressos obtidos durante a recuperação da crise provocada pelo coronavírus. Na visão dela, a decisão sobre alta de juros deve acontecer só depois de encerrar as compras de ativos.

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Presidente de Fed diz que economia dos EUA melhorou

A presidente da distrital do Federal Reserve em Cleveland voltou a afirmar que a economia dos Estados Unidos melhorou a ponto de não mais demandar os estímulos produzidos pelo programa de compras de ativos. Ela argumentou que “não faria diferença” começar a encerrar o relaxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) em setembro ou novembro.

Para ela, o “tapering” – como o processo é conhecido – deveria ter início este ano e terminar em meados de 2022. “Requisitos para ‘tapering’ foram alcançados, sobretudo na inflação”, disse.

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Mester acrescentou que espera desaceleração da inflação ao longo de 2022, embora enxerga riscos. Em particular, ela citou a possibilidade de os gargalos na cadeia produtiva se estendam até 2023, impulsionando mais os preços.

Por sua vez, o presidente do Fed destacou a avaliação de que o banco central americano pode começar a reduzir o programa de compra de títulos do Tesouro no valor de US$ 120 bilhões mensais no fim do ano. Contudo, ainda condicionou fortemente a redução dos estímulos aos dados econômicos.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Poliana Santos

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