Vale (VALE3): Samarco volta a operar cinco anos após Mariana

A Vale (VALE3) informou ao mercado que sua subsidiária Samarco voltou a operar nesta quarta-feira (23), cinco anos após o estouro da barragem em Mariana, que matou 19 pessoas.

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A Samarco é uma joint-venture entre a Vale e a BHP Billiton. As companhias já desembolsaram R$ 10 bilhões em ações compensatórias e reparatórias e preveem gastar mais R$ 5,9 bilhões em 2021.

O estouro da barragem de Fundão, em Bento Rodrigues, Mariana (MG), ocorreu em 5 novembro de 2015. A unidade da Samarco rompeu levando milhões de toneladas de rejeitos de mineração ao rio Doce, origem no nome de batismo da Vale.

A unidade passava por uma operação chamada alteamento à montante, que é a criação de uma nova barragem acima da original para elevar a capacidade de contenção de rejeitos.

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Ao todo, 19 pessoas entre funcionários e moradores perderam sua vida no desastre.

Segundo comunicado da Vale, a Samarco volta com capacidade de produção de 7 a 8 milhões de toneladas anuais no complexo de Germano, em Mariana, e Ubu, em Anchieta (ES).

A previsão é que a Samarco possa elevar a produção para o intervalo de 14-16 milhões de toneladas anuais em 2025, e 22-24 milhões de toneladas em 2029.

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A Vale afirma que a Samarco passará a filtrar a parte arenosa, que representa 80% do rejeito, para empilhar a seco. Os 20% restantes serão depositados na cava Alegria Azul.

Veja abaixo o comunicado enviado pela Vale à Comissão de Valores Mobiliários (CVM):

 

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Felipe Areia

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