Vale (VALE3) diz que barragem de Xingu não apresenta risco mas interdita região

A Vale (VALE3) informou nesta quinta-feira (10) que não existe risco iminente de ruptura da barragem de Xingu, localizado em Mariana (MG) e que não houve alteração nas condições ou nível de segurança da barragem.

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A Superintendência Regional do Trabalho  (SRT) de Minas Gerais havia afirmado na última quarta-feira (9) que a barragem da Vale corre “grave e iminente risco de ruptura por liquefação”.

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A barragem da Vale, interditada desde março de 2020 pela Agência Nacional de Mineração, está inativa há mais de 20 anos, entretanto, alguns trabalhadores ainda executam atividades no local.

Apesar de informar que não existe risco, a mineradora aderiu a interdição da SRT e suspendeu o acesso de trabalhadores e a circulação na zona da barragem Xingu, “sendo permitidos apenas acessos imprescindíveis para estabilização da estrutura, com rigoroso protocolo de segurança”, informou a Vale.

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Segundo a superintendência, um destrastre de tal magnitude poderia causar um soterramento de trabalhadores na cidade já castigada por um rompimento de barragem da Samarco em 2015, com a morte de 19 pessoas.

Vale interrompe atividades no Complexo Mariana

Na semana passada, a mineradora interrompeu a circulação de trens no Ramal Fábrica Nova, da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), localizado no Complexo Mariana.

A decisão foi tomada após a notificação da Superintendência Regional do Trabalho de interdição das atividades em áreas próximas à Barragem Xingu, da Mina Alegria.

De acordo com a Vale, a medida terá impacto na produção local de 40,5 mil toneladas de finos de minério de ferro por dia.

Em comunicado arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Vale detalha que a medida impedirá o escoamento do material produzido na Usina Timbopeba durante a interdição e, por consequência, levará à paralisação temporária da produção nesta unidade, com impacto estimado em 33 mil toneladas de finos de minério de ferro por dia.

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Poliana Santos

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