CEO da Pfizer (PFIZ34) diz que vacina contra Ômicron ficará pronta em março

O CEO da Pfizer (PFIZ34), Albert Bourla, declarou nesta segunda-feira (10) que a farmacêutica está trabalhando em uma nova versão de sua vacina, que deve ser especialmente eficaz contra a variante Ômicron. Segundo o executivo, o imunizante deve ficar pronto ainda em março.

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“A esperança é que consigamos algo que tenha uma proteção muito, muito melhor, principalmente contra infecções. A imunização contra as internações e doenças graves é satisfatória agora com a vacina atual, desde que você receba a terceira dose”, disse à CNBC.

Bourla disse ainda que, mesmo a vacina estar concluída, a empresa se antecipou e já iniciou a fabricação de algumas doses: “Muitos governantes gostariam de vê-la imediatamente”, declarou.

A declaração do executivo ocorre em meio a um cenário de pico de hospitalizações por Covid-19 nos Estados Unidos: 132.646 casos, de acordo com contagem da Reuters nesta segunda. Isso supera o recorde de 132.051 estabelecido em janeiro do ano passado, em meio à disseminação da variante delta, também agressiva.

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As internações têm aumentado de forma constante desde dezembro, dobrando nas últimas três semanas, quando a Ômicron rapidamente ultrapassou a Delta como a versão dominante do vírus nos Estados Unidos.

Embora os casos sejam potencialmente menos graves, autoridades de saúde alertaram que o grande número de infecções causadas pela variante Ômicron pode sobrecarregar os hospitais, alguns dos quais já suspenderam procedimentos eletivos enquanto lutam para lidar com o aumento de pacientes em meio à escassez de funcionários.

O quadro de avanço da cepa também é dominante na Europa, com picos de diagnósticos e recordes de casos em países como França, Itália, Espanha e Holanda.

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Pfizer antecipará 600 mil doses da vacina pediátrica

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse hoje ter conseguido antecipar 600 mil doses da vacina pediátrica contra a Covid-19, produzidas pela Pfizer. Ao defender a forma como o governo tem conduzido o combate à pandemia, Queiroga disse que a fabricação ou a importação de doses de vacina só podem ser feitas após a autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Caso contrário, a situação configuraria crime sanitário, disse o ministro.

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Segundo ele, o trâmite para aquisição e distribuição de vacinas no país é satisfatório, se comparado a outros países. “A indústria farmacêutica só pode deflagrar produção de doses após o aval da agência regulatória [Anvisa]. Então doses não aprovadas pela agência regulatória não podem adentrar no país, sob pena de caracterizar até mesmo crime sanitário”, argumentou o ministro.

“Conseguimos antecipar com a Pfizer mais 600 mil doses da vacina pediátrica agora no mês de janeiro. Então serão 4,3 milhões de doses de vacina”, informou Queiroga nesta manhã ao passar pela portaria do ministério.

(Com informações da Agência Brasil)

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Bruno Galvão

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