Fundo imobiliário paga menores dividendos desde 2020: o que aconteceu?

O fundo imobiliário URPR11 apresentou um resultado de R$ 5,317 milhões em maio, valor que foi totalmente distribuído aos cotistas na forma de dividendos. Isso representou uma remuneração de R$ 0,45 por cota, o menor patamar registrado desde abril de 2020, quando o fundo havia pago R$ 0,18947368 por cota.

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A distribuição atual do URPR11 corresponde a um dividend yield mensal de 0,45%, o que equivale a uma taxa anualizada de 5,37%, representando cerca de 46,26% do CDI do período.

A gestão do fundo URPR11 destaca que, considerando a alocação atual da carteira e descontando eventuais despesas não recorrentes, o valor mínimo esperado por cota em dividendos seria de R$ 1,05, acrescido do indexador de cada operação.

Se todo o capital disponível estiver efetivamente alocado, inclusive o caixa atual, essa estimativa permanece inalterada, de R$ 1,05 por cota somado à variação dos indexadores, menos os gastos excepcionais.

O portfólio do FII URPR11 é corrigido monetariamente com base em três indicadores, sendo eles: IPCA, CDI e IGPM. A forma de correção considera 3,0% da carteira com base no índice de três meses anteriores, 73,9% com base no índice de dois meses anteriores e 23,1% com base no mês anterior.

Em maio, a correção monetária ponderada alcançou 0,53%, sendo totalmente atribuída ao IPCA, uma vez que o IGP-M não apresentou variação. É importante ressaltar que esse índice de correção nem sempre se converte em valores líquidos no caixa, pois fatores como amortizações e os fluxos de recebimento da carteira podem impactar esse resultado.

Considerando o patrimônio totalmente alocado, a correção monetária estimada teria sido de 0,62%, também integralmente relacionada ao IPCA.

Fundo imobiliário URPR11 destaca atualizações na carteira

O fundo imobiliário URPR11 também trouxe as principais movimentações dos ativos de sua carteira, com o mês de maio sendo marcado pelo início dos desligamentos em Maravista, processo que se estendeu até o início de junho.

Além dos recursos alocados à continuidade da obra, esse empreendimento gerou um caixa livre de R$ 1 milhão, já transferido ao fundo, com a finalidade de reforçar o ritmo de execução dos projetos do portfólio.

Já no projeto Barbosa, ele teve seu orçamento de obra finalizado, com custo total estimado em R$ 24,9 milhões ou R$ 22 milhões caso se opte por concluir apenas até a emissão do habite-se.

Já o Bosque das Cerejeiras, empreendimento da construtora D’Paula, avançou na elaboração do relatório final de orçamento, o que viabilizará a avaliação de retomada das obras.

A operação Nilo, por sua vez, tem previsão de reinício das obras para julho de 2025, com estimativa de conclusão em até 120 dias. Em Nova Sousa, o orçamento das etapas restantes foi concluído, e o fundo imobiliário URPR11 está em busca de um construtor para executar os serviços. Uma vez retomadas, as obras devem durar cerca de três meses. Em Paulo Afonso, as obras seguem no ritmo esperado e devem ser concluídas até outubro de 2025.

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Redação Suno Notícias

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