TRXF11 realiza 11ª oferta de emissão de cotas e recebe avaliação positiva do BB

A BB Investimentos, casa de análises ligada ao Banco do Brasil (BBAS3), avaliou de forma positiva a 11ª oferta de emissão de cotas do fundo imobiliário TRXF11, que tem a intenção de captar R$ 1 bilhão. O valor da oferta pode chegar a até R$ 1,25 bilhão caso o montante adicional, de 25%, seja subscrito.

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Os analistas destacam que o TRXF11 é um dos poucos FIIs do mercado com cotas negociadas pelo de seu valor patrimonial por cota (VPC), num cenário em que o mercado secundário está bastante descontado. Nesta segunda-feira (19), o fundo da TRX Investimentos fechou negociado a R$ 102,00, enquanto o VPC está em R$ 101,72 e a oferta tem valor de subscrição de R$ 100,48.

A análise destaca que o TRXF11 é um fundo híbrido, com patrimônio líquido de R$ 2 bilhões alocado em 58 imóveis, que estão localizados em 13 Estados diferentes, sendo mais de um terço deles em SP (38%) e com vacância quase zerada. Os locatários são principalmente do ramo de varejo, mas o fundo adquiriu há alguns meses 70% do centro oncológico do Hospital Albert Einstein, em São Paulo, que ainda está em desenvolvimento, na zona sul de São Paulo.

A BB-BI aponta ainda que cerca de R$ 750 milhões, ou 75% do valor principal da oferta, já estão captados porque serão entregues aos vendedores, e que o valor restante será usado para reforçar o caixa e fazer frente às obrigações já contratadas, como os desembolsos referentes às obras do hospital e de uma loja Obramax. “Dessa forma, a alavancagem do fundo passaria de 35% para 24% sobre os ativos, o que consideramos bastante positivo”, destacam os analistas.

TRXF11 promove 11ª oferta: BB-BI elogia diversificação

Se a oferta tiver sucesso, o fundo imobiliário TRXF11 atingirá “um novo patamar de tamanho e diversificação” na visão da BB Investimentos, com patrimônio líquido de R$ 3 bilhões, entrando para o top 10 entre os componentes do IFIX. O portfólio vai saltar para 79 imóveis, presentes em 43 cidades de 16 Estados e “com maior diversificação setorial”.

A ressalva dos analistas é que o percentual de contratos típicos subiria, a princípio, de 5% para 17%. “Porém, são imóveis localizados em regiões com menor oferta de ativos disponíveis para locação e demanda fortalecida, como é o caso da maior parte das regiões de São Paulo, o que elevará a exposição do fundo na região (de 38% para 43% após oferta)”, aponta o texto.

Por fim, a BB-BI enfatiza “o valor atrativo para subscrição, o bom histórico da gestão em realizar reciclagens, o crescimento do portfólio e a redução da alavancagem” para avaliar como positivos a oferta e a perspectiva do TRXF11. “O fundo segue em nossa carteira sugerida de FIIs e em nossa seleção para 2025.”

Esta matéria não faz recomendação de ativos. Antes de investir, informe-se e esteja atento aos riscos.

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Fernando Cesarotti

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