Três pessoas nos EUA foram acusadas de hackear o Twitter

Três indivíduos foram acusados nesta sexta-feira (31) ​​por hackear algumas das maiores contas do Twitter (NYSE: TWTR) no dia 15 de julho. Entre os investigados está um adolescente de 17 anos que as autoridades prenderam e acusaram de ser o mentor do esquema.

Em julho, diversas celebridades, bilionários e empresas com os maiores perfis no Twitter foram aparentemente hackeados, incluindo a Apple, o Jeff Bezos, CEO da Amazon, o Bill Gates, fundador da Microsoft, o Joe Biden, candidato a presidência dos EUA, e o ex-presidente Barack Obama. As contas da rede social fizeram posts pedindo aos seguidores que enviassem bitcoins a um determinado endereço.

O CEO da Tesla, Elon Musk, foi o primeiro a ter sua conta invadida, postando um tweet no início da tarde desta quarta-feira onde promete dobrar o dinheiro enviado por qualquer pessoa que envie fundos via Bitcoin nos próximos 30 minutos. Logo depois, o tweet foi publicado por empresas como a Apple e o Uber.

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Agora, Graham Ivan Clark, de Tampa, na Flórida, foi preso e acusado como maior de idade na sexta-feira em conexão com o incidente. Ele enfrenta 30 acusações criminais relacionadas ao hack, de acordo com um comunicado do escritório de um procurador estadual dos EUA.

Também foram acusados ​​Mason Sheppard, de 19 anos, do Reino Unido, e Nima Fazeli, 22 anos, de Orlando, na Flórida, informou o Departamento de Justiça norte-americano. Ambos foram acusados ​​pelo Departamento de Justiça dos EUA na sexta-feira.

“Agradecemos as ações rápidas da polícia nesta investigação”, afirmou o Twitter.

Não é a primeira vez que o Twitter sofre esse tipo de ataque

O ocorrido é o mais recente de uma série de falhas de segurança que o Twitter sofreu nos últimos anos. Em agosto do ano passado, a conta pessoal do CEO da rede social, Jack Dorsey, foi hackeada e usada para enviar tweets racistas.

Em 2017, várias contas relevantes foram invadidas e usadas para transmitir mensagens políticas. Além disso, o Twitter já havia sofrido com problemas técnicos em sua plataforma.

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Uma falha no software de publicidade no ano passado afetou a empresa de mídia social pois o Twitter era impedido de veicular anúncios para usuários com o mesmo nível de precisão que normalmente. Isso acabou levando alguns anunciantes a pausar ou reduzir os gastos na rede social.

Daniel Guimarães

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