Track & Field e Allied sinalizam retomada dos processos de IPO
A varejista de artigos esportivos e moda de praia Track & Field e a distribuidora de produtos eletrônicos Allied atualizaram as informações de seus pedidos para oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) e podem retomar os planos para a operação.
Após a sinalização, as duas empresas podem se juntar a uma enxurrada de outras companhias brasileiras que retomaram os processos de listagem com a recuperação do mercado de capitais, estimulado em parte pela queda da taxa básica de juros (Selic) para a mínima histórica de 2% ao ano. Os planos de IPO da Track & Field e da Allied foram paralisados em razão do pandemia de covid-19 no início do ano.
Em março, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), órgão regulador do mercado brasileiro, prorrogou de 60 para 180 dias úteis, o prazo máximo de interrupção de ofertas públicas por conta da crise causada pelo novo coronavírus.
Track & Field e da Allied protocolam registro de IPO
A Allied pediu o registro para oferta pública se apresentando como a maior distribuidoras de produtos eletrônicos de consumo do Brasil, representando grandes marcas, como Apple, LG, HP, Samsung, Motorola e Microsoft. A companhia também atua no mercado de seguros de celular, planos de operadoras e serviços financeiros.
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A rede de lojas de artigos esportivos, por sua vez, havia anunciado inicialmente seu projeto de lista no mês de março, informando o objetivo de vender apenas ações preferenciais, em vez de ordinárias. Conforme prospecto divulgado, a empresa comunicou que seu estatuto prevê que todas suas ações, ordinária ou preferencial, têm direito a voto, com as PNs possuindo direito econômico 10 vezes superior ao de ativos ON.
Os três acionistas fundadores da varejista, contudo, irão seguir como controladores da empresa depois da oferta pública. Dessa forma, a companhia não será listada no segmento de alta governança da bolsa de valores, o Novo Mercado.
A Track & Field ainda informou que chegou a um acordo junto à B3 para circular pelo menos metade de suas ações, ao invés dos 25% regulamentares.
