Trabalhadores de cabine da Lufthansa chegam a acordo sobre cortes

O sindicato UFO, que representa os funcionários de cabine da companhia aérea alemã Lufthansa, comunicou no último sábado que os trabalhadores votaram em maioria por um acordo para interromper os aumentos salariais e cortes de horas.

No mês passado, a Lufthansa firmou um acordo com a entidade, que representa quase 22 mil tripulantes de cabine, para economizar mais de 500 milhões de euros (cerca de R$ 2,71 bilhões na cotação atual do dólar) com um corte nas horas pagas, assim como uma redução equivalente nos salários e uma diminuição temporária nas pensões.

A companhia aérea alemã notificou na semana passada os funcionários sobre demissões compulsórias, alegando que os impactos da pandemia do novo coronavírus com forte queda no número de viagens e o lento progresso nas negociações sindicais significava que as reduções eram inevitáveis após a companhia perder quase 1,7 bilhão de euros em um único trimestre.

Suno One: acesse gratuitamente eBooks, Minicursos, Artigos e Video Aulas sobre investimentos com um único cadastro. Clique para saber mais!

Lufthansa obtém socorro de até 9 bi de euros da Alemanha

O governo da Alemanha aprovou no final de maio um pacote de socorro de até 9 bilhões de euros pelo Fundo de Estabilização Econômica (WSF, na sigla original) à Lufthansa, para a empresa preservar os negócios fortemente afetados pela crise.

A companhia aérea informou na semana passada que projetava que a capacidade de voos retornasse somente para cerca de 50% do normal até o fim deste ano e apenas para dois terços do nível do ano anterior em 2021.

A Lufthansa ainda comunicou na última quinta-feira (13) que abandonou as negociações com o sindicato Verdi, que representa quase 35 mil funcionários de terra, por causa de um pacote para reduzir os custos de pessoal. A empresa informou que somente retornaria às conversas no caso de a entidade oferecer economias de custo significativas.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/05/Lead-Magnet-1420x240-1.png

Arthur Guimarães

Compartilhe sua opinião