Total registra lucro líquido de US$ 2,8 bi; queda de 29%

A petroleira francesa Total divulgou seu balanço trimestral nesta quarta-feira (30). A empresa reportou lucro líquido de US$ 2,8 bilhões no terceiro trimestre deste ano, uma baixa de 29% em comparação com o mesmo período do ano passado. Houve uma piora no resultado operacional, com destaque negativo para área de exploração e produção.

A Total informou que a expansão de suas atividades no Brasil foi um ponto positivo. A empresa conseguiu adquirir novas licenças no pré-sal. Além disso, a petroleira concluiu a compra de ativos da Anadarko em Moçambique.

A produção total da petroleira cresceu 8%, para 3 milhões de barris por dia, em comparação ao mesmo período do ano passado. Isso se deve, principalmente, por conta dos novos projetos na Rússia, Austrália, Angola, Reino Unido e na Nigéria. A expectativa da empresa para este ano é que a produção cresça 9% no acumulado.

A Total também informou nesta quarta que fechou um acordo para a venda de sua subsidiária Total E&P Deep Offshore Borneo para a anglo-holandesa Royal Dutch Shell, por US$ 300 milhões.

Investimento da Total no Brasil

Em dezembro do ano passado, a petroleira francesa começou a fazer grandes investimentos no Brasil. O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a venda da rede de postos de combustíveis do Grupo Zema do Brasil para a Total.

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A transação foi aprovada sem restrições pelo Cade. Com o aquisição, a petroleira francesa começou a dar vida ao plano de expansão de seus negócios no Brasil, principalmente no sudeste e no centro-oste.

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O Grupo Zema opera 280 postos de serviços e instalação de armazenamento de derivados de petróleo. O grupo atua principalmente nos estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.

A Total comunicou, na época, que pretendia dobrar o número de estações da marca. Ademais, a petroleira ressaltou que o Brasil é o segundo maior mercado de biocombustíveis do mundo.

Juliano Passaro

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