Credora pede que Justiça decrete falência da Tok&Stok após calote milionário

Entre dívidas milionárias e o fechamento de lojas, um novo capítulo da crise da Tok&Stok explodiu nesta quinta (20). A Domus Aurea, consultoria de serviços em tecnologia, entrou com um pedido de decretação de falência da varejista de móveis na Justiça de São Paulo. Segundo as informações divulgadas pelo Valor Econômico, a loja de móveis deve R$ 3,8 milhões há três meses à consultoria.

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No pedido protocolado na Justiça paulista, a Domus diz que a “insolvência da Tok&Stok é comprovada, pois está materializada em título executivo cuja soma ultrapassa 40 salários mínimos, sem pagamento”.

Ao Valor, o vice-presidente da comissão de direitos bancários da OAB-SP, Leonardo Egawa, disse que a varejista terá 10 dias para apresentar sua defesa após a citação e, neste período, poderá depositar o valor do crédito para evitar a decretação da falência.

Procurada pelo Suno Notícias, a Tok&Stok disse que não se pronunciará sobre o tema.

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Novo CEO na Tok&Stok

Roberto Szachnowicz, ex-presidente da Etna, é o novo CEO da Tok&Stok. Segundo informações divulgadas nesta quinta (20), o executivo que comandou a antiga varejista de móveis até o encerramento das suas operações já foi apresentado aos funcionários e terá a missão de liderar a reestruturação operacional e financeira do negócio em crise.

De acordo com a Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de São Paulo, Szachnowicz assumirá a cadeira que havia sido ocupada até a semana passada por Ghislaine Dubrule, sócia-fundadora da Tok&Stok, após mudanças no alto escalão da empresa. Com uma dívida superior a R$ 400 milhões, as lojas da Tok&Stok estão sendo fechadas em algumas cidades do País, como em Fortaleza e Recife.

Esse movimento é similar ao que ocorreu com a Etna no ano passado, que encerrou suas atividades após não conseguir um novo sócio e sofrer com o desinteresse da família Kaufman, proprietária do negócio.

Conforme a publicação, um dos próximos capítulos da crise na Tok&Stok será uma injeção de capital de aproximadamente R$ 100 milhões pelo fundo Carlyle, sócio controlador da empresa.

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Erick Matheus Nery

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