Tesouro Direto: resgates de título superam compras pelo 3º mês seguido

As emissões de títulos públicos através do Tesouro Direto totalizaram R$ 1,855 bilhão no mês de setembro. Por outro lado, os resgates ficaram em R$ 2,024 bilhões. Foi o terceiro mês seguido que as emissões ficaram atrás dos resgates. As informações foram divulgadas pelo Ministério da Economia, nesta sexta-feira (23).

A movimentação resultou em um “saída líquida” de R$ 168 milhões de recursos do programa em setembro. O Tesouro Direto foi criado 2002. O programa permite que pessoas físicas comprem títulos do governo online, de forma simples.

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De acordo com os dados do Ministério da Economia, o título mais procurado pelos investidores em setembro foi o indexado à Selic (Tesouro Selic), cuja participação nas vendas ficou em 39,9%.

Os títulos indexados à inflação somaram 35,4% do total e, os prefixados (com correção fixada no momento do leilão) corresponderam a 24,7%.

A única taxa obrigatória para o investidor que aplica seu dinheiro no Tesouro Direto é a de custódia, de 0,25% ao ano sobre o valor dos títulos. Entretanto, em julho, a secretaria do Tesouro Nacional e a bolsa de Valores brasileira (B3) decidiram reduzir para zero esta taxa de manutenção de investimentos, para quem tem estoque de até R$ 10 mil no Tesouro Selic.

Aumento no número de investidores cadastrados no Tesouro Direto

O Tesouro Nacional informou que 289.943 novos investidores se cadastraram no Tesouro Direto em setembro. Dessa forma, o número total de investidores cadastrados até o fim do período em questão ficou em 8,3 milhões, um crescimento de 67,7% em doze meses.

“O número de investidores ativos chegou a 1.359.609, uma variação de 18% nos últimos doze meses. No mês, o acréscimo foi de 14.954 novos investidores ativos”, informou a Tesouro.

Volume total de títulos em mercado

Em setembro, o estoque total de títulos em mercado chegou a R$ 61,5 bilhões. O valor representa um avanço de 0,4% na comparação com agosto, quando somou R$ 61,2 bilhões.

“Os títulos remunerados por índices de preços respondem pelo maior volume no estoque, alcançando 48,8%. Na sequência, aparecem os títulos indexados à taxa Selic, com participação de 31,6% e, por fim, os títulos prefixados, com 19,6%.”, informou o Tesouro Nacional.

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Juliano Passaro

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