Tesouro Direto tem R$ 4 bilhões em investimentos durante julho, segundo maior volume

Os Títulos do Tesouro Direto quase tiveram um recorde de investimentos em julho, com R$ 4 bilhões vendidos no acumulado mensal, segundo dados oficiais do Tesouro Nacional.

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Trata-se do segundo maior volume de investimentos do Tesouro Direto – já que, em maio de 2019 foram R$ 5,86 bilhões.

No caso do Tesouro Direto, foi registrado um crescimento no comparativo mensal e anual em termos de volume. A classe de ativo movimentou um R$ 96,45 bilhões no início ao fim de julho, ante R$ 94,07 bilhões em junho.

No comparativo com julho de 2021, foi registrado um crescimento de 40%, dado que foram R$ 67,89 bilhões movimentados em investimentos no Tesouro Direto em igual período do ano anterior.

Os dados oficiais mostram que 59% das aplicações feitas foram de até R$ 1 em julho. Além disso, 83% dos aportes foram até R$ 5 mil, sendo que a média do investimento ficou em R$ 6,1 mil no mês.

O balanço do Tesouro Nacional também cita que o Tesouro Selic segue sendo o papel mais procurado pelos investidores, com 49,4% das vendas no mês passado. Um mês antes, em junho, a proporção era maior, com 55,3%.

Os títulos atrelados à inflação – Tesouro IPCA, ou NTN-B – ficam logo atrás, com 37,7% das vendas.

Já os títulos prefixados tiveram uma representação de cerca de 13% das vendas de julho.

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Meio milhão de pessoas passaram a investir no Tesouro Direto

Além do aumento do volume e das cifras de aportes feitos pelos investidores, o Tesouro Direto teve um acréscimo de 535 mil investidores somente em julho, totalizando agora 20,02 milhões brasileiros que investem neste título de renda fixa.

Segundo o relatório, são 2,03 milhões de títulos em aberto atualmente.

Predileção pelo curto prazo

Em termos de vencimento, há uma preferência por títulos que tenham uma duration entre 1 e 5 anos. Em julho, 72% dos investimentos foram em títulos com estes prazos.

Já títulos com vencimentos entre 5 a 10 anos somaram somente 3,5% do total, ao passo que os vencimentos mais longos – acima de 10 anos – correspondem a 24,6% dos aportes em títulos do Tesouro.

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Eduardo Vargas

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