Telefônica (VIVT3) pagará R$ 480 milhões em JCP; veja valor por ação

A Telefônica (VIVT3) anunciou nesta terça-feira (14) que vai pagar R$ 480 milhões em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240-Banner-Home-2-1.png

O valor dos proventos por ação será de R$ 0,28, que serão pagos até 31 de julho de 2023.

Apenas os investidores com ações da Telefônica no dia 30 de junho de 2022 terão direito de receber os rendimentos. A partir do dia 1º de julho, as ações serão negociadas sem direito aos dividendos.

Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos dividendos obrigatórios do exercício de 2022.

O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,24 por ação.

JCP da Telefônica

  • Valor total: R$ 480 milhões
  • Valor por ação: R$ 0,28712558126
  • Data de corte: 30 de junho de 2022
  • Data do pagamento: até 31 de julho de 2023
  • Rendimento (dividend yield): 7,89%

Leia mais

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2024/04/1420x240_TEXTO_CTA_A_V10.jpg

Telefônica Brasil (VIVT3): lucro caiu 20,4% no 1T22, com aumento de despesas financeiras

A Telefônica (VIVT3), dona da Vivo, anunciou que obteve lucro líquido de R$ 750 milhões no primeiro trimestre de 2022, o que representa uma baixa de 20,4% em relação ao mesmo intervalo de 2021.

O principal motivo para a queda no lucro da operadora foi o aumento nas suas despesas financeiras. Isso foi reflexo do maior endividamento para bancar as compras de licenças para o 5G e da rede móvel da Oi (OIBR3), combinado com aumento da taxa de juros nos últimos meses.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/04/1420x240-Planilha-vida-financeira-true.png

Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi a R$ 4,511 bilhões, crescimento de 1,3%. A margem Ebitda encolheu 1,3 ponto porcentual, para 20,4%.

“O Ebitda foi beneficiado pelo maior crescimento de receita, mas teve o impacto da mudança de mix nos custos (+7,0% a/a), relacionado ao forte incremento de receitas de aparelhos e serviços digitais”, diz a empresa.

receita líquida totalizou R$ 11,352 bilhões, aumento de 4,6%. “Foi o maior crescimento de receita líquida em 7 anos, impulsionado pela receita de serviço móvel (+5,7%, na comparação anual), de aparelhos (+10,0% a/a) e desempenho positivo consistente da receita fixa total (+1,9%a/a), com destaque para a receita de FTTH (Fiber to the Home), que cresceu 25,9% a/a”, explica a Telefônica.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/Ebook-Acoes-Desktop-1.jpg

O crescimento da receita de serviço móvel foi “impulsionado pelo aumento de 5,9% a/a da Receita de Pós-pago, que representa 81% da receita de serviço móvel.” A Telefônica contabiliza: “No último trimestre, adicionamos 1,269 milhão de acessos pós-pago, tanto pela migração de pré-pago para controle, quanto pelo saldo positivo de portabilidade de outras operadoras.”

Os custos totais da operadora subiram 7%, para R$ 6,840 bilhões.

Cotação

No pregão de hoje, a cotação das ações da Telefônica subiu 0,24%, cotada a R$ 46,35. No ano, o papel acumula baixa de 3,05%.

https://files.sunoresearch.com.br/n/uploads/2023/03/1420x240-Controle-de-Investimentos.png

Victória Anhesini

Compartilhe sua opinião