Telefônica registra R$ 965 milhões de lucro no 3T19, queda de 69,6%

A Telefônica Brasil, dona da marca Vivo (VIVT3; VIVT4), divulgou nesta segunda-feira (4) seu balanço trimestral. A companhia registrou um  lucro líquido de R$ 965,1 milhões no terceiro trimestre deste ano.

Em comparação com o mesmo período no ano passado, esse valor representa uma queda de 69,62%, quando registrado R$ 3,1 bilhões. De acordo com a Telefônica, a queda se deve ao “maior pagamento de impostos, relacionado à menor declaração de Juros sobre Capital Próprio (JSCP) no período.”

Além disso, “maiores gastos com depreciação e resultado financeiro negativo do período, parcialmente compensados pelo contínuo controle de custos e expansão do Ebtida”.

Resultados do 3T19 da Telefônica

O Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) recorrente foi de R$ 4,4 bilhões, alta de 15,2%. A margem Ebtida registrou aumento de 40,52%, 4,4 ponto percentuais ante o terceiro trimestre de 2018.

A receita operacional líquida teve avanço de 2,61%, a R$ 11 bilhões. A receita líquida aumentou em 6,6%, a R$ 7,1 bilhões. Por sua vez, a receita líquida da telefonia fixa registrou R$ 3,8 bilhões, queda de 3,9%.

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“Apresentamos maior crescimento de receitas, graças a nossa estratégia focada nos segmentos de fibra e pós-pago. Por outro lado, através de uma gestão financeira disciplinada e esforços contínuos de digitalização, sustentamos forte rentabilidade e geração de caixa”, informou a Telefônica em uma nota que acompanhou os resultados.

O total dos investimentos foi de R$ 6,5 bilhões, aumento de 6,7%.  A dona da Vivo focou seu investimentos na expansão da fibra ótica (FTTH). Desse modo, R$ 2,4 bilhões foram destinados ao FTTH.

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O serviço de telefonia móvel permaneceu liderando com 32,3% de participação no mercado brasileiro. Além disso, na tecnologia 4G a Vivo segue líder com 31,4% de participação, “mantendo a qualidade da base de clientes e estratégia centrada em dados e serviços digitais”.

A receita de banda larga da Telefônica cresceu 7,5% no trimestre, impulsionada pela receita de FTTH, que já representa 37,1% de toda a receita do segmento e cresceu 44,5% quando comparado ao igual período do ano anterior.

Poliana Santos

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