Taxas de crédito imobiliário seguem em patamares baixos, mesmo com aumento da Selic, segundo Abrainc

Apesar do  novo aumento da taxa básica de juros (Selic), de 3,5% para 4,25%, anunciado hoje (16), pelo Banco Central (BC), as taxas de crédito imobiliário continuam em patamares baixos e o setor se mantém atrativo tanto para investimentos quanto para as pessoas interessadas na aquisição da casa própria, segundo a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).

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Aliada a isso, a entidade diz que espera a recuperação do Produto Interno Bruto (PIB), o que traz mais confiança, fortalece os diversos setores econômicos e contribui para o crescimento do emprego e da renda no Brasil.

“O ambiente de negócios continua propício, com grande atratividade para investimentos em imóveis em comparação com as aplicações financeiras tradicionais”, comenta Luiz França, presidente da Abrainc, em nota.

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A associação caracterizou o movimento do BC como “uma medida técnica da Instituição para conter o avanço da inflação no País”.

Veja também:

Caixa flexibilizará pagamento do crédito imobiliário

A Caixa Econômica Federal anunciou no início desse mês uma nova rodada de flexibilizações no pagamento do crédito imobiliário, do qual é líder no Brasil, em meio à pandemia de coronavírus (covid-19).

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Ao público em geral, a Caixa oferecerá o pagamento parcial da prestação do crédito imobiliário, informou o presidente do banco público, Pedro Guimarães. Será uma redução de:

  • até 25% da parcela por até seis meses;
  • 25% a 74,99% na prestação por até três meses; ou
  • uma diminuição de mais de 75% para aqueles que comprovarem perda de renda, casos estes que passarão pelo crivo do banco público.

Os pedidos de pausa e redução das parcelas do crédito imobiliário devem ser feitos, de acordo com Guimarães, pelo aplicativo do banco estatal.

Para aqueles que recebem auxílio emergencial ou seguro desemprego, a Caixa vai oferecer uma pausa no pagamento das prestações de até seis meses, disse o presidente da instituição.

Vale destacar que a  Caixa detinha uma carteira de crédito imobiliário da ordem de R$ 523 bilhões até maio último, um aumento de 9,1% em relação aos cinco primeiros meses do ano passado, conforme Guimarães.

Com informações do Estadão Conteúdo

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Laura Moutinho

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