Superbid, empresa de leilões online, faz pedido de IPO na CVM

Na última segunda-feira (18), o Grupo Superbid (SBPAR), especializado em leilões online, pediu registro para uma oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), com distribuição primária e secundária. A oferta de IPO será coordenada pela XP, Itaú BBA, Safra e Credit Suisse (C1SU34).

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A empresa foi fundada em 1999 e se diz pioneira no desenvolvimento e aplicação de tecnologia para a realização de transações online de leilões e vendas diretas de bens de capital e de consumo duráveis na América Latina.

Em 2020, o grupo realizou 8.374 eventos, entre leilões e vendas diretas, atendendo a 2.413 clientes vendedores, com acesso de 6,5 milhões de visitantes. Desde 2007, a empresa atua na Argentina, chegando depois ao Chile, Colômbia e Peru. De acordo com a companhia, as operações internacionais representam cerca de 30% do faturamento total, e devem incluir em breve atuação no Paraguai e no Uruguai.

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Segundo o prospecto preliminar da oferta enviado à Comissão de Valores Mobiliários, a Superbid afirma que registrou lucro líquido de R$ 7,303 milhões, alta de 84,3% ante o mesmo período do ano passado. O Ebitda atingiu R$ 15,451 milhões, avanço anual de 82,9%.

Além disso, foram transacionados por meio de seus sistemas aproximadamente 1,63 bilhão de reais em 2020. Até o momento, nos últimos nove meses do ano, a empresa computou R$ 1,33 bilhão em vendas.

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Superbid usará IPO para expansão

A Superbid pretende utilizar os recursos captados no IPO para expansão dos negócios:

  • por meio de aquisições;
  • expansão da estrutura de squads para desenvolvimento dos produtos e evolução da plataforma tecnológica;
  • investimento nas unidades de negócio de Soluções de Plataforma (PaaS) e Soluções de Serviços de Valor Agregado (VAS);
  • desenvolvimento de produtos e soluções fintech; e readequação da estrutura de capital da companhia com a redução do endividamento bancário.

A empresa também informou que os atuais acionistas da Superbid, que incluem sócios do tradicional grupo leiloeiro Sodré Santoro, planejam vender uma fatia no negócio.

(Com informações da Agência Estado)

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Bruno Galvão

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