Empresa de Elon Musk, SpaceX bate recorde de lançamentos com missão da Starlink

A SpaceX, empresa de viagens espaciais do bilionário Elon Musk, anunciou nesta sexta-feira (22) que quebrou o recorde de lançamentos de foguetes em um ano.

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O número supera os 31 lançamentos realizados no ano passado, durante uma campanha intensa de envio de satélites de internet pela Starlink, companhia de acesso de banda larga, que também pertence ao bilionário.

O foguete Falcon 9 foi o lançamento de número 32 da SpaceX e também foi usado em missão para envio de satélites da Starlink.

“Parabéns à equipe da SpaceX pelo número recorde de lançamentos”, disse Musk, que também é CEO da SpaceX, após a missão que colocou 46 satélites Starlink em órbita baixa da Terra.

A SpaceX lançou até agora quase 3 mil satélites Starlink no espaço.

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A missão de hoje permitiu que a SpaceX ficasse dentro do objetivo de realizar 52 missões orbitais até o final de 2022, essencialmente dobrando o ritmo de lançamentos com o foguete Falcon 9, que a companhia afirma poder ser utilizado em até 15 vezes.

A empresa, fundada por Elon Musk em 2002 com a intenção de atuar no então nascente mercado de viagens espaciais, mudou o foco da produção dos foguetes Falcon 9 nos últimos meses. Com melhor administração da frota dos que já foram construídos, quer investir em infraestrutura de reuso de foguetes.

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Starlink, da SpaceX, é autorizada a oferecer internet para aviões e navios

O serviço de internet de satélites da SpaceX, o Starlink, tem aprovação do governo dos Estados Unidos para expandir seus serviços para aviões, navios, automóveis, trailers e outros veículos móveis. A permissão foi concedida pela Comissão Federal de Comunicações (FCC).

SpaceX e a Starlink estão sob o guarda-chuva da gestão de Elon Musk, que também é CEO da Tesla (TSLA34).

“Autorizar uma nova classe de terminais para o sistema de satélite da SpaceX expandirá a gama de recursos de banda larga para atender às crescentes demandas de usuários que agora exigem conectividade em movimento”, disse, em comunicado, o chefe da FCC, Thomas Sullivan.

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A medida deve fazer com que a Starlink tenha uma maior base de clientes, já que até então a companhia só atuava no B2C (Business to Consumer), cobrando cerca de US$ 100 em internet residencial. Além disso, o foco principal era oferecer serviços em áreas não atendidas pelas provedoras de internet tradicionais.

A premissa da companhia é possibilitar chamadas de vídeo, jogos online, streaming e outras atividades que tem consumo alto de dados com com uma conectividade ainda mais rápida do que os satélites de banda larga tradicionais – justamente os oferecidos pelas provedoras tradicionais.

Agora, com a autorização, as companhias aéreas comerciais provavelmente contarão com serviços da Starlink. A Hawaiian Airlines, por exemplo, assinou contrato ainda em abril, visando os serviços da empresa para alguns de seus jatos.

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A empresa também mira ampliar seus serviços para motoristas de trailers.

Como a autorização da FCC contempla também navios e trens – que geralmente usam satélites em órbita geossíncrona – a companhia também deve reavaliar ampliar sua base para esses outros segmentos.

“Com mais do que o dobro da capacidade de antena do Starlink, o Starlink Business oferece velocidades de internet mais rápidas e maior rendimento. US$ 500 por mês com um custo único de hardware de US$ 2.500″, diz um anúncio da Starlink, em seu site oficial.

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Victória Anhesini

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