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S&P 500 cai 0,72% com pacote de Biden e avanço da covid

O S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos EUA, fechou em forte queda hoje

O S&P 500, que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos EUA, fechou em forte queda hoje

A maioria das bolsas mundiais fechou o pregão desta sexta-feira (15) no vermelho, com o S&P 500 amargando as perdas da sessão anterior, à medida que os investidores repercutindo os detalhes do plano de estímulos de Joe Biden e o avanço da covid-19 ao redor do mundo.

Os índices acionários globais encerram o último dia da semana majoritariamente em baixa conforme os mercados avaliavam as entrelinhas do novo pacote de estímulos de US$ 1,9 trilhões (isto é, quase R$ 10,07 bilhões) proposto pelo presidente eleito Joe Biden e a possibilidade do projeto passar — e quão rápido isso aconteceria — no Congresso dos Estados Unidos. O S&P 500 recuou 0,72% hoje.

O plano contempla um pacto de US$ 400 bilhões para conter o avanço da pandemia e acelerar a abertura da economia, assim como US$ 1.400 em pagamentos adicionais por pessoa na maioria das famílias do país, como forma de um estímulo direto. Ele também propõe um seguro-desemprego de US$ 400 por semana até setembro, férias remuneradas ampliadas e aumento no crédito tributário infantil.

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Segundo o Yahoo Finance, o tamanho do pacote veio em linha a expectativa do mercado, que antecipava um projeto que rivalizasse com aquele de US$ 2,2 trilhões aprovado no início da crise de covid-19 nos Estados Unidos.

Permanece, entretanto, no radar dos investidores se o projeto terá força para passar sem menores problemas no Congresso norte-americano.

Covid-19 segura bolsas mundiais

Um dos fatores que pesou sobre os índices acionários internacionais, principalmente os europeus, foi o avanço do novo coronavírus.

De acordo com levantamento da Universidade Johns Hopkins, o mundo ultrapassou a trágica marca de 2 milhões de vidas perdidas. Os Estados Unidos continuam no topo da lista, com o maior número de mortes (390.809); seguido pelo Brasil (207.095) e pela Índia (151.918).

Já na Europa, a imprensa internacional sinaliza que a França deve impor novas medidas de restrição para conter a disseminação do coronavírus no país, incluindo um toque de recolher. Ainda na zona do euro, a Espanha reportou 38.869 novas infecções na quarta-feira, o maior patamar já registrado.

Além disso, farmacêutica norte-americana Pfizer (NYSE: PFE) anunciou hoje que vai diminuir temporariamente, a partir da semana que vem, o fornecimento de sua vacina para a covid-19 a países da Europa.

S&P 500 cai; Wall Street acompanha

Os três principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam em queda, puxados dados de vendas no varejo mais fracos do que o previsto e pelos papéis dos setores de bancos e energia.

O S&P 500 encerrou mais baixo hoje conforme as ações do Wells Fargo, JPMorgan Chase e Citigroup derreteram devido aos resultados do quarto trimestre de 2020.

Índices europeus em queda com covid em alta

As bolsas europeias fecharam em queda com o exterior arisco à medida que os investidores colocavam na balança o pacote de estímulos nos Estados Unidos e os dados de covid-19.

Os mercados ecoaram o impacto das medidas de bloqueio e os problemas de vacinação no continente.

Bolsas asiáticas fecham sem sinal único

Por fim, na Ásia, os mercados repercutiram os detalhes do projeto de Joe Biden, encerrando sem direção única.

Assim como o S&P 500 e os demais índices globais, os benchmarks asiáticos também precificaram qual a possibilidade da nova rodada de estímulos sair do papel.

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