S&P 500: Veja 5 ações que desabaram em Wall Street no mês de janeiro

Os principais índices acionários de Nova York não tiveram o melhor mês de sua história, e, claro, o S&P 500 não escapou disso. Em janeiro, o índice da Standard & Poor’s que reúne as 500 maiores empresas de capital aberto dos Estados Unidos teve seu pior desempenho mensal desde de outubro do ano passado.

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O tom avermelhado é fruto do estresse de Wall Street nos últimos dias. De fato, o S&P 500 operava em sua máxima histórica por volta do dia 20 de janeiro. As condições do mercado, no entanto, o tornaram avesso ao risco à medida que a pandemia continua a se alastrar pelo mundo e investidores do Reddit ameaçam o status quo no principal mercado financeiro do planeta. O benchmark norte-americano caiu 1,11% no acumulado do ano.

Dados da semana passada mostraram que os novos pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos tiveram uma ligeira queda em relação a semana anterior, porém permanecem em um patamar alto, de 900 mil, delineando os efeitos da pandemia nos Estados Unidos.

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Recentemente, o mundo superou a marca de cem milhões de casos da covid-19, conforme levantamento feito pela Universidade Johns Hopkins. Os Estados Unidos continuam a apresentar o maior número de casos da doença, bem como de óbitos.

Não obstante, o assunto do momento é a horda de investidores do fórum do Reddit “r/wallstreetbets”, que chocaram ao implementar um estratégia de short squeeze contra investidores institucionais de Wall Street vendidos. o caso trouxe volatilidade e temores ao mercado, e seu desenrolar deve vir nos próximos dias.

Sem mais delongas, reforçando que esta matéria não é uma recomendação de investimento, veja as cinco ações do S&P 500 que mais se desvalorizaram no mês de janeiro.

Las Vegas Sands

Se para o benchmark americano janeiro não foi um mês de boas lembranças, tampouco o foi para a da Las Vegas Sands Corp. (NYSE: LVS). Após a morte de Sheldon Adelson, responsável pela empresa de resorts e cassino, o negócio voltou a sofrer os efeitos da pandemia.

Com propriedades em Las Vegas, nos Estados Unidos; Macau, na China; e em Singapura, a companhia foi das impactadas pelo retorno de restrições mais rígidas para conter o avanço da segunda de covid-19.

As ações da Las Vegas Sands caíram 19,31% no mês de janeiro, para US$ 48,09.

Global Payments

A segunda colocada da lista também não caiu longe da árvore. A Global Payments Inc. (NYSE: GPN) é uma empresa fornecedora de soluções de software e processamento de pagamentos norte-americana. A companhia tem como foco atender a pequenos e médios comerciantes.

A Global Payments esteve entre as maiores quedas do S&P 500 em janeiro. Suas ações registraram uma baixa de 18,06% no acumulado do ano, a US$ 176,52.

Paycom Software

Por sua vez, a Paycom Software (NYSE: PAYC) é uma empresa de software em nuvem, cujo negócio foi impulsionado pelas mudanças na forma como as organizações gerenciam suas forças de trabalho na pandemia.

Os papéis da companhia, que vinham em trajetória de valorização desde o ano passado, no entanto, fecharam janeiro no vermelho. As ações da Paycom Software caíram 16,03%, para US$ 379,14

Howmet Aerospace

A fabricante de peças para aeronaves Howmet Aerospace Inc (NYSE: HWM) foi outra das companhias afetadas peça segunda onda da covid-19.

A companhia norte-americana fechou janeiro a US$ 24,58, com uma desvalorização de 13,88%.

Carnival

Por fim, as ações da Carnival Corp. (NYSE: CCL) escorregaram novamente no início de 2021 e encerraram em queda após uma desvalorização de 57% no ano passado.

A empresa do setor de cruzeiros sofreu depois de uma nova pausa quando os casos de coronavírus voltaram a subir. Com isso, as ações da Carnival fechou janeiro 13,80% mais baixa do que quando começou, a US$ 18,67, na quinta maior queda do S&P 500.

Antes de qualquer investimento em ações é importante ressaltar que quitar as dívidas e fazer uma reserva de emergência deve sempre ser a prioridade. Os analistas da SUNO Research sempre salientam que é necessário antes poupar dinheiro para depois investir, e nunca se endividar para investir ou investir endividado. Esta matéria não é uma recomendação de investimento.

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Arthur Guimarães

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