S&P 500 cai 0,79%; bolsas mundiais fecham em desacordo, mas com viés positivo

Mais um dia de pregão, mais um dia de desacordo. O S&P 500 e os índices internacionais fecharam a sessão sem direção única, com a Europa em alta, Wall Street em baixa e a Ásia nem pra lá, nem pra cá.

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Hoje, as bolsas mundiais continuaram atentas às movimentações para a aprovação de um novo pacote de estímulos nos Estados Unidos. De acordo com a Bloomberg, o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, afirmou que a presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, trocaram as traves do gol de lugar. O sentimento de que as negociações teriam mais um entrave viraram o S&P 500 para queda.

Outro fator que permaneceu no radar dos investidores foram as negociações entre o Reino Unido e União Europeia (UE) do acordo comercial para vigorar a partir de 2021, com a saída definitiva dos britânicos do bloco.

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Na noite desta quarta, o premiê britânico, Boris Johnson, se reúne com o comando da UE em Bruxelas para tentar um acordo sobre questões pendentes, entre elas os acordos para comércio equânime, resolução de conflitos por arbitragem e pesca nos limites territoriais.

Otimismo e alerta sobre vacina

As bolsas mundiais também estiveram de olho no início do processo de vacinação no Reino Unido, que deverá ser o maior do país até agora. A nação europeia é vista como uma primeira visão do que pode aguardar o resto do globo nos próximos meses.

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Nesse sentido, apesar das notícias positivas do começo mais cedo do que o previsto, o Serviço Nacional de Saúde (NHS, em inglês) da Inglaterra confirmou hoje que dois profissionais de saúde registraram uma reação alérgica grave. Os profissionais já tinham histórico de alergia. O episódio levou as agências reguladoras britânicas a recomendar àqueles com histórico de alergias graves que não tomem a vacina.

Bolsas americanas revertem lucros e fecham no vermelho

Abalados com a possibilidade de mais obstáculos às negociações para um novo pacote de alívio, o S&P 500 e os principais índices acionários dos Estados Unidos encerraram em queda, se distanciando ainda mais dos níveis recordes registrados.

Os mercados continuam apostam em um pacote de auxílio enquanto o país continua a apresentar altos números de casos referentes à covid-19 e riscos de novos lockdowns.

Maioria das Bolsas da Europa fecha em alta

As bolsas da Europa fecharam em sua maioria no azul nesta quarta-feira, após reduzirem os ganhos perto do fim do pregão.

  • Europa (Stoxx 600 Europe): +0,32% – 394,90
  • Londres (FTSE 100): +0,08% – 6.564,29
  • Frankfurt (DAX 30): +0,47% – 13.340,26
  • Paris (CAC 40): -0,25% – 5.546,82
  • Milão (FTSE/MIB): -0,38% – 21.969,59
  • Madri (IBEX 35): +0,09% – 8.235,30
  • Lisboa (PSI-20): +0,32% – 4.774,19

Apesar da tendência altista, o avanço da covid-19 no continente ainda causou algum incômodo a investidores, o que acabou impedindo uma valorização substancial.

Bolsas da Ásia fecham sem sinal único, com viés positivo

Os mercados acionários da Ásia não tiveram direção única, nesta quarta-feira, mas ainda assim subiram na maioria. Na Bolsa de Tóquio, o otimismo com a chance de vacina contra a covid-19 prevaleceu, mas em Xangai houve perda de fôlego ao longo do pregão, com baixa em setores que vinham registrando ganhos recentes.

  • Hong Kong (Hang Seng): +0,75% – 26.502,84
  • Xangai (SSE Composite): -1,12% – 3.371,96
  • Tóquio (Nikkei 225): +1,33% – 26.817,94
  • Seul (Kospi): +2,02% – 2.755,47

Xangai encerrou novamente em baixa depois de mostrar ganhos no início do dia, após a divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da China. Mas, assim como o S&P 500, perdeu força durante o pregão, com aparente realização de lucros em setores que haviam mostrado ganhos recentes.

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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Arthur Guimarães

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