SNID11 mantém dividendos de R$ 0,13 por cota; veja como receber

Os dividendos do SNID11, FI-Infra da Suno Asset, são mantidos em R$ 0,13 por cota em dezembro, conforme confirmado pela gestora. O valor repete a distribuição do mês anterior, quando foi realizado o segundo reajuste anual. Entre janeiro e abril, o fundo havia pago R$ 0,11 por cota, passando a R$ 0,12 entre maio e outubro, até alcançar o nível atual.

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Com a cotação de fechamento de novembro em R$ 10,74, o pagamento indica um dividend yield mensal de 1,21%. A distribuição permanece dentro do guidance da Suno Asset, que prevê intervalo entre R$ 0,10 e R$ 0,13 por cota no segundo semestre.

O pagamento ocorre em 23 de dezembro, com Data Com no encerramento do pregão desta segunda-feira (15). Quem tiver posição até essa data receberá os dividendos do SNID11 antes do Natal. Compras a partir de terça-feira (16) só farão jus aos proventos da próxima distribuição, desde que mantidas as cotas até a nova Data Com, estimada para meados de janeiro.

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Dividendos do SNID11: mais sobre o portfólio

O FI-Infra SNID11 soma patrimônio líquido de R$ 74,7 milhões, equivalente a R$ 10,37 por cota, distribuídos em um portfólio de 48 ativos de 38 emissores. As debêntures incentivadas representam cerca de 83,5% da alocação, com spread médio de CDI + 2,15% e duration de 5,4 anos. Há ainda mais de R$ 10 milhões em debêntures comuns, com spread de CDI + 3,30%.

As debêntures incentivadas, principal instrumento privado de financiamento de infraestrutura, viabilizam obras por meio da captação junto a investidores, com isenção tributária para o segmento. Fundos como os FI-Infra adquirem esses títulos e recebem remuneração atrelada ao desempenho e ao fluxo dos projetos.

Na última semana, o SNID11 superou repetidamente sua máxima ajustada por dividendos, refletindo o apetite do mercado por infraestrutura, mesmo com juros elevados. Como veículo atrelado ao CDI, o fundo tende a preservar previsibilidade de rendimentos, diversificação e mitigação de riscos num cenário de Selic em dois dígitos.

Em uma hipótese de queda de juros apenas a partir de 2026, a estratégia do SNID11 permanece focada em papéis indexados ao CDI e em emissões de qualidade, buscando equilíbrio entre retorno e risco. Para investidores que priorizam renda recorrente, os dividendos do SNID11 podem servir como componente estável na carteira.

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Redação Suno Notícias

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