SNFZ11 anuncia 2ª oferta de cotas e busca dobrar de tamanho

O SNFZ11, Fiagro da Suno Asset com foco na valorização patrimonial de imóveis a partir do aperfeiçoamento da infraestrutura, anunciou a realização de sua segunda oferta de emissão de cotas. O objetivo é captar até R$ 61.628.000,00, o que vai praticamente dobrar o tamanho do fundo, hoje na faixa de R$ 61,265 milhões.

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Serão emitidas até 6,2 milhões de cotas, exatamente o número atual, ao preço unitário de R$ 9,94, acrescido de um custo de subscrição de R$ 0,06 por cota. Assim, o investimento terá o preço de R$ 10,00. Esse valor foi estabelecido a partir do preço de mercado no fechamento do pregão de 15 de junho, e está um pouco acima do valor patrimonial por cota da última atualização, de R$ 9,88.

A oferta será voltada para investidores profissionais. Os atuais cotistas do SNFZ11 poderão exercer o direito de preferência na proporção 1/1, ou seja, subscrever uma cota nova para cada uma detida ao fim do pregão desta sexta-feira, 1º de agosto. O período de exercício vai de 5 a 15 de agosto.

Em julho, o SNFZ11 bateu seus recordes de liquidez, depois de anunciar um aumento na distribuição de dividendos, de R$ 0,065 para R$ 0,10 por cota, após a aquisição de duas fazendas em Gaúcha do Norte (MT), onde o fundo já tinha a posse de seu primeiro imóvel. A compra foi feita com prazo de pagamento de 10 anos.

Esse patamar de dividendos do SNFZ11 está mantido pelo menos até o fim do terceiro trimestre, de acordo com o relatório gerencial de junho, divulgado na semana passada pela Suno Asset. Isso porque o fundo já está recebendo o valor dos arrendamentos dos três imóveis, o que ampliou sua projeção de receita imobiliária. Em junho, esse valor foi de R$ 130,6 mil, ante R$ 53,6 mil em maio.

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SNFZ11: entenda o funcionamento do fundo

As três fazendas são arrendadas à Jequitibá Agro, que opera a produção de soja e outras lavouras nos imóveis. As duas aquisições recentes rendem, cada uma, uma receita mínima de 15 sacas de soja por mês. A Fazenda Coliseu, imóvel comprado na oferta inicial (IPO) do fundo, rende em torno de 17 sacas por mês, depois de um aumento na produtividade da safra 2024/25.

“Essas aquisições permitiram elevar o patamar mensal de distribuição de dividendos, valor que deverá ser recorrente ao longo do próximo trimestre, sustentado pela robusta estrutura financeira do fundo”, diz a Suno Asset no relatório. O fundo ainda mantém uma reserva não distribuída de R$ 0,045 por cota.

A gestão estruturou inicialmente o patrimônio do SNFZ11, após a captação de R$ 62 milhões no IPO, com a aquisição da fazenda Coliseu e também de CRAs, emitidos pela Jequitibá Agro para o financiamento de projetos de incremento da infraestrutura da própria fazenda. Entre esses projetos está a construção do sistema de irrigação, que aguarda a conexão à rede elétrica para entrar em funcionamento e deve contribuir para um novo aumento na produtividade da próxima safra.

Como são atrelados ao CDI, que oscila junto com a Selic, hoje em 15% ao ano, os CRAs também registraram aumento na receita de junho, chegando a R$ 419,6 mil em junho, ante R$ 372,3 mil em maio. Essa estruturação permite ao SNFZ11 angariar receita imediata e ao mesmo tempo projetar a valorização do imóvel no longo prazo.

Os recursos da nova oferta devem ser usados na aquisição de novos imóveis, de acordo com a política de investimentos do SNFZ11, ou seja, que podem crescer em valor do mercado com o aprimoramento da infraestrutura interna e também da região onde está inserida.

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Fernando Cesarotti

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