Com liquidez recorde, SNEL11 reforça interesse do mercado na energia renovável
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O SNEL11, fundo imobiliário de energia renovável sob gestão da Suno Asset, voltou a superar seu recorde diário de liquidez no pregão desta segunda-feira (15). O volume financeiro ficou em R$ 4,784 milhões, com mais de 559 mil cotas sendo negociadas ao longo do dia.

O recorde anterior havia sido obtido na sexta-feira (12), com liquidez de R$ 3,340 milhões e cerca de 390 mil cotas mudando de propriedade. Como comparação, em agosto a liquidez média diária foi de R$ 1,144 milhão.
O preço de fechamento ficou estável, em R$ 8,61. A segunda-feira foi Data Com do fundo, com o fechamento dos beneficiários dos dividendos do SNEL11, que se mantiveram estáveis em R$ 0,10 por cota pelo 15º mês consecutivo. Outro sinal do aumento do interesse é que o fundo atingiu nas últimas semanas a marca de 40 mil cotistas.
Para a Suno Asset, a movimentação crescente é mais um sinal da aceitação da tese de investimentos em energia renovável, que faz o SNEL11 pioneiro dentro do mercado de fundos imobiliários. “Esse crescimento reflete a confiança do mercado na estratégia de gestão, na solidez dos ativos e no compromisso contínuo com a geração de valor para os nossos investidores”, diz a gestora.
SNEL11: como está o portfólio do fundo
Hoje, o SNEL11 registra um patrimônio líquido de R$ 330 milhões, ou R$ 8,62 por cota, formado por 17 usinas fotovoltaicas. Na semana passada, a Suno Asset divulgou o relatório gerencial de agosto, com resultados operacionais detalhados e projeções de crescimento de receitas diante da manutenção da bandeira tarifária vermelha pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).
Essas projeções se reforçam também pelo fato de que nem todas as usinas já estão conectadas às respectivas redes elétricas ou com contratos fechados de locação para clientes de geração distribuída, principal fonte de receita imobiliária do SNEL11. Em agosto, o valor foi de R$ 1,681 milhão.
Durante o mês, a usina São Bento Abade, na cidade de mesmo nome, no sul de Minas Gerais, foi conectada à rede da Cemig. Com essa conexão, o fundo da Suno Asset já pode alugar o imóvel para empresas que atuam no mercado de geração distribuída.
A gestora explica, contudo, que esse aumento potencial não será imediato porque, além do tempo para a formalização de novos acordos, o mercado de energia tem um atraso característico que provoca intervalo de alguns meses entre as locações e o efetivo recebimento dos recursos pelo SNEL11.
Num momento em que a energia renovável aparece cada vez mais como alternativa viável aos segmentos tradicionais, a Suno Asset reforça seu compromisso em entregar comunicação transparente, gestão responsável e performance consistente aos cotistas do SNEL11, reforçando a posição do fundo como opção atrativa de investimentos num setor em forte expansão.