SNCI11 mantém distribuição de R$ 1,00 por cota e supera média do segmento de recebíveis em 2024

O fundo imobiliário SNCI11 distribuiu R$ 1,00 por cota em dezembro, consolidando o sexto mês consecutivo nesse patamar. A distribuição reforçou sua posição de destaque entre os fundos do segmento de recebíveis. O resultado final do mês foi de R$ 4,7 milhões, dos quais R$ 4,2 milhões foram destinados à distribuição.

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No acumulado de 2024, o fundo SNCI11 apresentou uma rentabilidade patrimonial de 4,29% , superando a média do setor, que ficou em 3,81% . O spread médio de distribuição foi de 20,18% em relação ao mercado e de 4,57% em comparação ao terceiro quartil dos fundos similares.

A distribuição referente ao mês de dezembro será paga em 24 de janeiro. Nos últimos 12 meses, o fundo entregou um total de R$ 11,55 por cota, resultando em um rendimento de dividendos anualizado de 13,47% , com base no preço de fechamento das cotas em 30 de dezembro de 2024 , que foi de R$ 85,57.

Cotação SNCI11

Gráfico gerado em: 27/01/2025
1 Ano

SNCI11: carteira tem inadimplências pontuais

Segundo o relatório da gestão, dois Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), Pesa/AIZ 301 e 302, estão inadimplentes, representando 1,82% do patrimônio líquido do fundo. Ambos os CRIs pertencentes ao mesmo desenvolvedor e tiveram parcelas de juros e amortizações de novembro e dezembro em atraso.

Para mitigar os impactos, foi deliberada a venda do imóvel dada como garantia dessas operações. Os recursos da venda já foram depositados na conta do CRI, mas a quitação depende da aprovação em uma nova Assembleia Geral de Titulares (AGT) .

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Projeções para 2025

A gestão do Suno Recebíveis Imobiliários projeta a continuidade da distribuição de R$ 1,00 por cota no primeiro trimestre de 2025, com possíveis ajustes dependendo de eventos relacionados à carteira ou de alterações no cenário macroeconômico.

Apesar da resiliência imposta em 2024, a administração alerta que os desafios enfrentados no último ano devem continuar a impactar o mercado imobiliário neste ano. “De maneira geral, elevações na taxa de juros, ao reduzirem o spread nominal de ativos de renda variável em relação aos títulos públicos, estão associadas a uma reprecificação negativa dos fundos imobiliários”, apontou o gestora do SNCI11.

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Vinícius Alves

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