Sindicatos confirmam greve dos caminhoneiros

Sindicatos da categoria informaram nesta quinta-feira (28) que a greve dos caminhoneiros está mantida. As informações são da CNN.

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A greve dos caminhoneiros será mantida mesmo após o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), ter pedido para que os caminhoneiros não fizessem a paralisação.

“Reconhecemos o valor dos caminhoneiros para a economia, apelamos para eles que não façam greve, que todos nós vamos perder”, disse o presidente na ultima quarta-feira (27).

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O Conselho Nacional de Transportes Rodoviários de Cargas (CNTRC) enviou um ofício ao governo federal confirmando a greve, que está prevista para começar na próxima segunda-feira (1).


Entre as queixas apresentadas pelos caminhoneiros, estão:

  • alta do preço do diesel
  • falta de fiscalização sobre transportadoras, que não estariam cumprindo direitos trabalhistas
  • a revisão de resoluções da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT)
  • preço mínimo de frete

Além disso, a Associação Nacional de Transporte do Brasil (ANTB) confirmou que participará da paralisação. Segundo o presidente da associação, José Roberto Stringascida, “o reajuste no preço [do combustível] precisa ser no mínimo a cada seis meses. O ajuste semanal torna impossível o trabalho dos caminhoneiros”.

Ao SUNO Notícias, Stringascida, informou que a categoria quer um preço nacional, “uma vez que o combustível é nosso, não tem por que ficar trabalhando com preço internacional e com reajuste semanal”. “Essa é a pauta que a categoria não vai abrir mão de forma nenhuma”, completou.

Para frear greve dos caminhoneiros, governo sinaliza redução de imposto sobre diesel

Após a Petrobras (PETR4) ter aumentado o preço do diesel em 4,4% nas refinarias na última terça-feira (26), o Bolsonaro sinalizou ontem em entrevista coletiva que pode diminuir impostos federais sobre os combustíveis para impedir a greve dos caminhoneiros.

Além disso, o político afirmou esperar que os governos estaduais, com fim de evitar a paralisação, tomem a mesma direção e reduzam as alíquotas do ICMS sobre o diesel.

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Bolsonaro disse também que o monopólio em parte da cadeia de distribuição é responsável pelos preços altos. O presidente afirmou ainda que o valor dos combustíveis nas refinarias é “razoável”, e que a alta ocorre no transporte até as bombas.

Além disso, o mandatário fez um apelo à classe, afirmou que reconhece a importância de categoria e pediu pela não realização da greve dos caminhoneiros, afirmando que, se ocorrer, “todos vão perder”.

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Laura Moutinho

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