Shein já tem 336 fábricas parceiras no Brasil, 17% de sua meta até 2026

A Shein atingiu 17% de sua meta de fábricas e fornecedores parceiros no Brasil. De 2 mil acordos esperados até 2026, a plataforma de e-commerce chinesa já conseguiu 336 fornecedores.

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Para atender o mercado do país, a marca se comprometeu a comercializar produtos feitos no Brasil, como uma forma de combater as críticas das concorrentes nacionais do varejo, que vêm lutando contra as facilitações da entrada da empresa.

As medidas acontecem em paralelo à inscrição da chinesa no programa de recolhimento Remessa Conforme, que limita o governo federal de taxar as remessas internacionais de produtos abaixo de US$ 50.

Investimentos da Shein no Brasil

A operação da Shein prevê um investimentos de R$ 750 milhões no comércio brasileiro.

A empresa, fundada em 2012 pelo chinês Chris Xu, também se comprometeu em gerar 100 mil empregos diretos e indiretos no País, além de ter 85% das vendas feitas no Brasil relacionadas a produtos de fabricação local.

Com essa estratégia, a empresa está transformando o Brasil em um dos seus três grandes centros de produção global, ao lado de China e Turquia. “Temos um objetivo ousado, de tornar o Brasil um hub de exportações. O País tem um parque têxtil bom”, diz a diretora de produção local da Shein, Fabiana Magalhães.

Atualmente a Shein está presente em 150 países.

As 336 fábricas parceiras estão espalhadas por 12 estados: Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte.

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Modelo de produção tecnológico

Até o momento, 213 das fornecedoras já adotaram o modelo de negócios da Shein, conhecido por trazer inovações no lançamento e pelos testes de aceitação de cada peça baseados em inteligência artificial.

“Somos uma empresa de tecnologia. A gente testa, comprova e alavanca a produção. Começamos com quantidades pequenas, de 50 a 200 peças, e nos baseamos em dados para produzir mais peças de cada modelo”, diz a executiva.

Segundo a estratégia da Shein, 100% dos fornecedores têm acesso a todos os dados da empresa, o que permite o acompanhamento das vendas de cada peça. “Se uma peça é lançada, vende duas unidades no primeiro dia e salta para 50 no terceiro, a fabricante pode planejar um aumento da produção e sugerir para nós uma variação sobre o mesmo tema.”

Com base nesses dados, a Shein já está com três novos lançamentos planejados para o mercado brasileiro: plus size, fitness e underwear.

Com informações de Estadão Conteúdo.

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Camila Paim

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